21 de fev 2025
Ministério da Saúde capacita profissionais para uso da tafenoquina no combate à malária
O Ministério da Saúde capacita 750 profissionais no Amazonas para combater a malária. O treinamento inclui a implementação da tafenoquina e do teste de G6PD. A ação visa expandir o tratamento para mais municípios até 2025, aumentando a eficácia. Em 2024, 1.794 profissionais foram treinados e 5.567 pacientes tratados com sucesso. A estratégia foca nas regiões mais afetadas, garantindo cuidados adequados à população.
Foto: Reprodução
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O Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), está promovendo treinamentos para a implementação da tafenoquina e do teste de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD), visando tratar a forma mais comum da malária no Brasil, causada pelo P. vivax. Essa iniciativa, que começou na região amazônica, é considerada um avanço importante no combate à malária. Entre os dias 11 e 22 de fevereiro, 750 profissionais de saúde de municípios do Amazonas, como Atalaia do Norte e Tabatinga, estão sendo capacitados.
O treinamento é apoiado por diversas instituições, incluindo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas e a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai). Em 2024, o Departamento de Doenças Transmissíveis, por meio da Coordenação de Eliminação da Malária (CEMA), implementou um novo protocolo de tratamento em 17 municípios e 5 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis). Até janeiro de 2025, 1.794 profissionais já foram treinados e 5.567 pessoas receberam o novo tratamento, que é mais rápido e tem maior taxa de adesão.
A implementação da tafenoquina está sendo realizada gradualmente em todo o país, com o objetivo de fortalecer o controle da malária e reduzir sua incidência. Os treinamentos estão sendo focados nas regiões mais afetadas, demonstrando o compromisso do Ministério da Saúde em capacitar os profissionais locais para garantir a eficácia no combate à doença. Para 2025, está prevista a expansão das ações para mais municípios no Amazonas, em Mato Grosso, Pará, Roraima e Amapá, além de 18 estados da região extra-amazônica.
Alda Maria, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis, destacou a importância do treinamento: “É fundamental garantir que todos os profissionais de saúde tenham acesso ao treinamento adequado e às orientações necessárias para que possam oferecer o melhor cuidado à população, especialmente nas regiões mais afetadas pela malária.”
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