27 de fev 2025
Médico esclarece dúvidas sobre lipedema em projeto do GLOBO sobre saúde feminina
O GLOBO lançou um projeto mensal sobre doenças, focando no lipedema nesta edição. O clínico Fabiano Serfaty esclareceu diferenças entre celulite e lipedema, destacando sintomas. Anticoncepcionais hormonais podem influenciar o lipedema, mas evidências são limitadas. Planos de saúde devem cobrir tratamentos do lipedema com comprovação médica adequada. Estratégias não cirúrgicas, como criolipólise e laser, podem ajudar no manejo do lipedema.
Especial Lipedema (Foto: Arte O GLOBO/Luisa Penna)
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O GLOBO iniciou um projeto mensal que, ao longo de uma semana, apresenta conteúdos exclusivos sobre uma doença específica. Nesta edição, o foco é o lipedema, e o clínico-geral e endocrinologista Fabiano Serfaty responde a dúvidas dos leitores. É importante destacar que as informações não substituem uma consulta médica, e recomenda-se sempre procurar um profissional de saúde antes de tomar decisões sobre o estado de saúde.
Uma das perguntas frequentes é sobre a diferença entre celulite e lipedema. A celulite resulta do acúmulo de gordura sob a pele, causando um aspecto irregular, enquanto o lipedema é caracterizado pelo acúmulo simétrico de gordura, principalmente nas pernas e quadris, e pode causar dor e hematomas. A distinção principal está nos sintomas: a celulite altera a textura da pele, enquanto o lipedema afeta a distribuição de gordura e causa desconforto.
Outra dúvida abordada é sobre o impacto dos anticoncepcionais hormonais no lipedema. Embora o estrogênio presente em muitos anticoncepcionais possa teoricamente influenciar os sintomas, não há evidências conclusivas que comprovem que esses medicamentos agravem a condição. A escolha do método anticoncepcional deve ser discutida com um médico, considerando as particularidades de cada paciente.
Os planos de saúde no Brasil devem cobrir tratamentos relacionados ao lipedema, desde que haja comprovação médica de que a condição afeta a saúde do paciente. O lipedema é reconhecido pela Classificação Internacional de Doenças (CID-11), garantindo a cobertura de tratamentos clínicos, mas procedimentos cirúrgicos, como a lipoaspiração, geralmente não são cobertos. É essencial que o diagnóstico médico esteja bem documentado para garantir a cobertura adequada.
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