20 de abr 2025
São Paulo registra primeiro caso de sarampo em 2025; vacinação é reforçada como prevenção
São Paulo registra primeiro caso de sarampo em 2025, levantando alerta sobre a importância da vacinação em meio a surtos globais.
Sarampo. (Foto: FreePik)
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São Paulo registra caso de sarampo e Brasil monitora surto
O Estado de São Paulo confirmou o primeiro caso de sarampo deste ano, elevando para cinco o número de registros em território nacional em 2025. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) investiga o local da infecção, mas informa que o paciente, um homem de 31 anos da capital, já está recuperado e havia sido vacinado.
O último caso autóctone em São Paulo ocorreu em 2022. A SES-SP garante que todas as medidas de controle e prevenção foram iniciadas em conjunto com a Secretaria Municipal da Saúde e o Ministério da Saúde (MS). A vacinação continua sendo a principal forma de prevenção.
Em 2024, a cobertura da tríplice viral em São Paulo atingiu 98,7%, o maior índice desde 2016. O imunizante é oferecido gratuitamente a partir de 12 meses, com doses aos 15 meses e, para quem não foi vacinado, até os 59 anos.
Brasil recuperou certificado em 2022
O país recuperou, em 2022, o certificado de país livre de sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), perdido em 2019 devido à baixa cobertura vacinal. Dados do DataSUS indicavam que, entre 2018 e 2021, a cobertura com a tríplice viral ficou abaixo de 80%.
Desde 2022, a maioria dos casos de sarampo no Brasil são importados. No entanto, em março de 2025, o Ministério da Saúde confirmou casos esporádicos no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Os casos esporádicos não são suficientes para que o Brasil perca o certificado de eliminação do sarampo, mas o alerta permanece.
O MS informou que, diante dos casos suspeitos, foram adotadas medidas de vigilância, como isolamento, rastreamento de contatos e bloqueio vacinal seletivo. A Europa registrou, em 2024, o dobro de casos de sarampo em relação ao ano anterior, atingindo o maior número de infecções em 25 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
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