Saúde

Rio de Janeiro registra dois casos de sarampo e alerta para importância da vacinação

Brasil confirmou três casos de sarampo em crianças, após eliminação em 2022. Nos EUA, mais de 300 casos foram registrados em 2025, com Texas liderando. CDC alerta que 95% dos casos são em não vacinados, destacando urgência vacinal. A vacinação é essencial para evitar surtos, com campanhas intensificadas no Brasil. Sarampo é altamente contagioso; um caso pode gerar até 18 novas infecções.

Altamente transmissível: o sarampo está entre as infecções mais contagiosas a afetar o ser humano (Foto: iStock/iStock)

Altamente transmissível: o sarampo está entre as infecções mais contagiosas a afetar o ser humano (Foto: iStock/iStock)

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A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou, na última sexta-feira, 14 de março, dois casos de sarampo em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. As vítimas são crianças da mesma família, atendidas em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no dia 2. Ambas receberam alta médica no dia 13 e estão bem. A confirmação dos casos foi realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), que orientou a vacinação dos profissionais de saúde que atenderam as crianças e a busca ativa por casos suspeitos. Até o momento, não foram notificados casos suspeitos relacionados.

Em 2024, o estado já registrou 207 casos suspeitos de sarampo, com apenas um confirmado e outro em investigação. A secretaria reforça a importância da vacinação, que é garantida pela vacina tríplice viral, aplicada aos 12 meses, e pela tetra viral, aos 15 meses. A tríplice é obrigatória para pessoas até 29 anos, enquanto adultos de 30 a 59 anos devem ter pelo menos uma dose. Em situações de surto, crianças de 6 a 11 meses podem receber uma dose extra, chamada de dose zero.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida pelo ar, e um único caso pode gerar até dezoito novas infecções em indivíduos não vacinados. O Brasil, que havia eliminado a doença em 2016, enfrenta o desafio de evitar seu retorno, especialmente após surtos em 2018, quando a cobertura vacinal caiu para níveis críticos. Desde 2022, o Ministério da Saúde intensificou campanhas de imunização, elevando a cobertura da primeira dose da vacina tríplice viral de 80% para 88% em 2023, com a meta de atingir 95% até o final de 2024.

A situação nos Estados Unidos também é preocupante, com mais de 300 casos confirmados em 2025, sendo a maioria em pessoas não vacinadas. Especialistas alertam que a baixa cobertura vacinal é a principal causa do aumento de casos. A CDC recomenda que todos verifiquem seu status vacinal e enfatiza a importância da vacina MMR (sarampo, caxumba e rubéola). A vacinação é a única forma eficaz de prevenção, e a conscientização sobre a gravidade da doença é essencial para proteger a população, especialmente os mais vulneráveis.

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