Saúde

Vacinas salvam vidas e enfrentam crise de imunização em países em desenvolvimento

A crise de vacinação global, acentuada pela pandemia, resultou em um alarmante aumento de casos de sarampo, atingindo 10,3 milhões em 2023.

Sheeba, ajudante de vacinação na remota localidade de Agig, situada no Estado do Mar Vermelho, vacina contra a poliomielite uma criança durante a campanha de vacinação casa por casa, em Sudão, no dia 25 de abril de 2024. (Foto: Ahmed Mohamdeen Elfatih/Unicef)

Sheeba, ajudante de vacinação na remota localidade de Agig, situada no Estado do Mar Vermelho, vacina contra a poliomielite uma criança durante a campanha de vacinação casa por casa, em Sudão, no dia 25 de abril de 2024. (Foto: Ahmed Mohamdeen Elfatih/Unicef)

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A crise de vacinação global tem gerado um aumento alarmante nos casos de sarampo, com 10,3 milhões de infecções registradas em 2023, um aumento de 20% em relação ao ano anterior. A pandemia de COVID-19 impactou negativamente a cobertura vacinal, especialmente em países vulneráveis.

A República Democrática do Congo (RDC) foi um dos países afetados. Embora tenha sido declarada livre da poliomielite, a RDC enfrenta surtos de doenças preveníveis por vacinas, como o sarampo. A especialista em saúde global da UNICEF, Rebecka Jonsson, destacou a importância das vacinas após sua experiência em um centro de acolhida em Kinshasa, onde viu crianças afetadas pela poliomielite.

Desde 1988, cerca de 3 bilhões de crianças foram vacinadas contra a poliomielite, permitindo que 20 milhões de pessoas caminhassem. Contudo, a queda na cobertura vacinal durante e após a pandemia resultou em um aumento contínuo de casos de sarampo desde 2021.

Organizações como UNICEF, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Gavi enfrentam uma crise de financiamento que limita a vacinação de mais de 15 milhões de crianças vulneráveis em países afetados por conflitos, incluindo a RDC. Em 2023, estima-se que 14,5 milhões de menores não receberam suas vacinas básicas, um aumento em relação aos 12,9 milhões de 2019.

A cobertura da vacina contra o vírus do papiloma humano (VPH) na África quase dobrou entre 2020 e 2023, passando de 21% para 40%, refletindo esforços globais para erradicar doenças. A conscientização sobre a importância das vacinas é crucial para evitar que mais crianças sofram com doenças preveníveis.

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