03 de mai 2025
A relação entre vacinas e autismo é desmentida por décadas de pesquisa científica
A relação entre vacinas e autismo é um mito refutado. Pesquisas atuais buscam entender melhor os fatores que influenciam o transtorno.
Autismo tem origem genética e ambiental, mas vacinação não está entre suas causas (Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde)
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Em meio à crescente polarização sobre saúde pública, a relação entre vacinas e autismo volta a ser debatida. Apesar de estudos anteriores terem refutado essa conexão, novas pesquisas estão sendo propostas para investigar o autismo, que é causado por fatores genéticos e ambientais.
A prevalência do transtorno do espectro do autismo (TEA) aumentou 135% na última década. Dados recentes indicam que uma em cada 31 crianças nascidas nos Estados Unidos em 2014 recebeu o diagnóstico antes dos oito anos. Esse crescimento é atribuído a uma ampliação dos critérios diagnósticos e melhorias no acesso à saúde.
Pesquisadores destacam que o autismo é uma condição complexa, resultante de múltiplos fatores. O componente genético é crucial, com evidências mostrando que gêmeos idênticos têm uma chance de 90% de ambos apresentarem autismo se um deles for diagnosticado. Em gêmeos fraternos, essa taxa cai para 34%.
Desde 2003, estudos têm identificado alterações em genes como NLGN3 e NLGN4, que estão associados ao autismo. Atualmente, mais de cem genes podem estar envolvidos, aumentando a suscetibilidade desde a fecundação. Fatores ambientais, como a idade dos pais, exposição a poluentes e condições de saúde materna, também desempenham um papel significativo.
A pesquisa continua sendo essencial para entender melhor o TEA. A maioria dos fatores de risco reconhecidos ocorre antes da vacinação, e crianças com predisposição genética já apresentam alterações cerebrais ao nascer. A busca por mais conhecimento é fundamental para apoiar aqueles que necessitam de assistência.
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