06 de mai 2025
Ecuador enfrenta aumento de casos de tos ferina e febre amarela com alertas de saúde
Ecuador enfrenta surto de tos ferina e febre amarela, com vacinação obrigatória e uso de máscaras em áreas afetadas. Alerta epidemiológico em vigor.
Um exemplar do mosquito Aedes aegypti, portador da febre amarela. (Foto: Alex Pena/Getty Images)
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O Ecuador enfrenta um aumento alarmante de casos de tos ferina e febre amarela, levando o Ministério da Saúde a declarar um alerta epidemiológico. Em 2025, foram registrados 321 casos de tos ferina, um aumento de 127% em relação ao ano anterior. Além disso, três casos de febre amarela foram confirmados, todos em províncias fronteiriças com o Peru. O surto de leptospirose também preocupa, com a morte de oito crianças na região amazônica.
As autoridades de saúde destacam que esses não são casos de epidemia nacional, mas sim brotes localizados. O ministro da Saúde, Edgar Lama, atribui o aumento a problemas regionais, especialmente em países vizinhos como Colômbia e Peru, que também enfrentam surtos. Para conter a situação, o governo implementou a vacinação obrigatória e o uso de máscaras em áreas afetadas.
Medidas de Contenção
As campanhas de vacinação estão sendo intensificadas, especialmente para crianças menores de um ano, que são as mais vulneráveis. O médico epidemiólogo Daniel Simancas aponta que a cobertura vacinal caiu durante a pandemia, tornando muitos menores suscetíveis a doenças graves. Ele ressalta que a falha nos sistemas de vigilância epidemiológica contribuiu para a situação atual.
Além disso, a vacinação contra a febre amarela é obrigatória para viajantes que entram no país a partir de Peru, Colômbia, Bolívia e Brasil. O uso de máscaras será exigido por sessenta dias nas províncias mais afetadas, como Manabí, Santo Domingo, Pichincha e Guayas.
Situação Crítica
A leptospirose, uma infecção bacteriana, também é motivo de preocupação. Desde dezembro de 2024, a doença causou a morte de crianças em Taisha, uma área com altos índices de pobreza. Organizações sociais criticam a falta de resposta adequada às emergências de saúde. Simancas alerta que o Ecuador enfrenta uma sindemia, onde múltiplas doenças se combinam com problemas de acesso a serviços de saúde e saneamento, aumentando a mortalidade por doenças preveníveis.
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