28 de mai 2025

Grávidas e crianças devem manter a vacinação contra a Covid para proteção contínua
Secretário de saúde dos EUA retira recomendação de vacina contra Covid 19 para crianças e gestantes, gerando controvérsia em meio a evidências científicas.
Foto:Reprodução
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O secretário de saúde dos Estados Unidos, Xavier Becerra, anunciou na terça-feira (17) a remoção da recomendação da vacina contra Covid-19 para crianças saudáveis e gestantes do calendário de imunização dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). A decisão foi justificada pela alegação de que não há dados clínicos suficientes para apoiar a vacinação adicional nesses grupos.
Até então, a vacina era recomendada para todos acima de 6 meses. No entanto, evidências científicas contradizem essa afirmação. O Ministério da Saúde do Brasil destaca que, após os idosos, as crianças são as mais suscetíveis a desenvolver formas graves da doença. Em 2024, a vacina será incluída no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 5 anos.
Embora a maioria das crianças que contraem Covid-19 apresente sintomas leves, elas não estão isentas de complicações graves, como a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P). O Ministério da Saúde ressalta que a carga viral nessa faixa etária é significativa, especialmente em comparação com outras doenças que afetam crianças.
Importância da Vacinação
A vacinação não apenas aumenta a imunidade das crianças, mas também ajuda a prevenir a propagação do Sars-CoV-2. Estudos demonstram que a imunização reduz hospitalizações, complicações e mortes entre os pequenos. Além disso, a vacina é considerada segura para essa faixa etária.
As gestantes também estão em um grupo de risco elevado para formas graves de Covid-19. Durante a gravidez, o sistema imunológico muda, tornando-as mais vulneráveis a infecções respiratórias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as gestantes recebam três doses da vacina, além de um reforço após seis meses.
Pesquisas da Fiocruz Bahia confirmam que a vacinação durante todos os trimestres da gravidez é segura e não aumenta o risco de resultados adversos no nascimento. A decisão do secretário de saúde dos EUA levanta preocupações sobre a proteção de grupos vulneráveis em meio à pandemia.
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