09 de jun 2025

Mpox é mantida como emergência internacional de saúde pela OMS
Mpox permanece como emergência internacional, com novos surtos e desafios na resposta. Vacinação avança na RDC, mas apoio é crucial.
Foto:Reprodução
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que a mpox permanece como uma emergência de saúde pública de importância internacional. A decisão foi tomada após reunião do Comitê de Emergência da OMS, que ocorreu no dia 5 de outubro. O aumento de casos na África Ocidental e novos surtos em sete países foram fatores determinantes para a manutenção do alerta.
Desde o início de 2022, mais de 37 mil casos foram reportados em 25 países, resultando em 125 mortes. A República Democrática do Congo (RDC) é responsável por 60% dos casos confirmados e 40% das mortes. O Comitê destacou que, apesar de alguns avanços, o número de casos continua a crescer, especialmente na RDC, que notifica entre 2 mil e 3 mil casos suspeitos semanalmente.
Situação Atual
A OMS também observou que, enquanto Uganda e Burundi apresentam sinais de melhora, Serra Leoa enfrenta um aumento contínuo, com mais de 600 infecções confirmadas na última semana. Desde a última reunião da OMS, sete países relataram surtos pela primeira vez: Albânia, Etiópia, Maláui, Macedônia do Norte, Sudão do Sul, República Unida da Tanzânia e Togo.
A nova cepa do vírus, chamada Clado 1b, está em circulação em dez nações africanas. Embora o Brasil tenha registrado casos isolados, a transmissão sustentada ocorre majoritariamente na África. O Comitê de Emergência também apontou desafios operacionais, como vigilância e falta de financiamento, que dificultam a resposta à mpox.
Vacinação e Apoio Internacional
A vacinação na RDC começou em 5 de outubro, com apoio da Unicef, Gavi e OMS. Até agora, 724 mil doses foram aplicadas, de um total de 2,9 milhões disponíveis. Tedros ressaltou a importância do apoio internacional contínuo, especialmente em um cenário onde cortes no financiamento de programas de saúde, como os de HIV, têm dificultado a detecção e controle da doença em grupos vulneráveis.
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