Saúde

ImunoTera lança vacina terapêutica inovadora contra doenças do HPV

Vacina Terah 7 da ImunoTera mostra resultados promissores contra cânceres associados ao HPV e avança para novos estudos clínicos.

Proteína recombinante chamada Terah-7 ativa o sistema imunológico tanto em células animais como em humanas e faz tumores em animais de experimentação regredirem (Foto: Daniel Antônio/Agência FAPESP)

Proteína recombinante chamada Terah-7 ativa o sistema imunológico tanto em células animais como em humanas e faz tumores em animais de experimentação regredirem (Foto: Daniel Antônio/Agência FAPESP)

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Elton Alisson | Agência FAPESP – Pesquisadoras da ImunoTera, uma startup paulista incubada no Eretz.bio, desenvolveram uma vacina terapêutica chamada Terah-7, que promete revolucionar o tratamento de cânceres associados ao papilomavírus humano (HPV). A vacina, baseada em uma proteína recombinante, visa estimular o sistema imunológico para combater essas neoplasias, apresentando resultados promissores em testes clínicos.

A ImunoTera, apoiada pelo programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), foi uma das dez empresas selecionadas pela FAPESP para participar da feira internacional VivaTech, em Paris, que ocorre até 14 de junho. Luana Raposo de Melo Moraes Aps, sócia-fundadora e diretora-executiva da ImunoTera, destacou a importância do evento para a internacionalização da tecnologia e a busca por investidores e parceiros.

A vacina Terah-7 foi desenvolvida a partir de uma molécula descoberta durante o doutorado de Moraes Aps e de projetos de pós-doutorado de suas sócias no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Após diversas melhorias, a molécula demonstrou eficácia em testes in vitro e in vivo, mostrando capacidade de regredir tumores e prevenir recidivas.

Os ensaios clínicos realizados em pacientes no Hospital das Clínicas e no ICB-USP revelaram que a proteína recombinante ativa o sistema imunológico de pacientes com neoplasias no colo uterino, resultando na regressão das lesões em muitas delas. Moraes Aps afirmou que a versão otimizada da molécula está pronta para avançar em estudos clínicos, com expectativa de finalizar os testes não clínicos de toxicidade até 2027.

A ImunoTera planeja licenciar a tecnologia para uma indústria farmacêutica multinacional, visando produção em larga escala. A pesquisadora enfatizou que há um mercado global a ser explorado, e a comprovação da segurança e eficácia da vacina é essencial para a transferência de tecnologia.

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