Tecnologia

Bloqueio do TikTok nos EUA gera estratégias de influenciadores e riscos para big techs

Criadores de conteúdo do TikTok promovem métodos para contornar proibição nos EUA. A Suprema Corte dos EUA analisará a lei que pode banir o TikTok em 10 de janeiro. A ByteDance, controladora do TikTok, se recusa a vender o aplicativo. Multas para empresas que não cumprirem a lei podem chegar a bilhões de dólares. Usuários temem a perda da plataforma, vital para muitos influenciadores e negócios.

Empresas de tecnologia americanas são obrigadas por lei a aplicar a proibição ou correr o risco de multas potencialmente bilionárias. (Foto: Reprodução)

Empresas de tecnologia americanas são obrigadas por lei a aplicar a proibição ou correr o risco de multas potencialmente bilionárias. (Foto: Reprodução)

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Criadores de conteúdo do TikTok têm compartilhado vídeos com dicas para contornar a iminente proibição do aplicativo nos Estados Unidos, que pode impactar empresas como Apple e Google. Com a proibição prevista para entrar em vigor em menos de duas semanas, influenciadores sugerem que usuários alterem configurações de smartphones ou utilizem redes privadas virtuais (VPNs) para simular conexões em países onde o TikTok permanece disponível. Outros métodos incluem o “sideloading”, que consiste em baixar o aplicativo fora das lojas oficiais, ou acessá-lo via navegador.

Os vídeos com instruções têm alcançado milhões de visualizações, refletindo o desespero de muitos criadores que temem perder seguidores e uma plataforma essencial. Nicholas, um TikToker com 11 mil seguidores, afirmou que, mesmo com a proibição, "é fácil contornar" as restrições. A preocupação é compartilhada por outros influenciadores, como Michaela, que acredita que a geração atual, familiarizada com tecnologia, encontrará maneiras de continuar usando o aplicativo.

O futuro do TikTok está incerto após a assinatura de uma lei pelo presidente Joe Biden, que exige que a ByteDance, controladora do TikTok, venda o aplicativo até 19 de janeiro ou enfrente a proibição. A lei, aprovada pelo Congresso, visa questões de segurança nacional, levantando temores sobre a coleta de dados dos usuários. Caso a proibição se concretize, Apple e Google terão que remover o TikTok de suas lojas, e empresas de hospedagem, como Oracle, não poderão mais oferecer serviços ao aplicativo.

As consequências da lei são severas, com multas que podem chegar a bilhões de dólares para as empresas que não a cumprirem. Embora acessar o TikTok não seja ilegal para usuários individuais, as empresas enfrentam penalidades significativas. Criadores de conteúdo expressam receios sobre o uso de soluções alternativas, como VPNs, devido a possíveis repercussões legais. A incerteza sobre a aplicação da lei e o futuro do TikTok geram um clima de apreensão entre os usuários e criadores, que temem pela continuidade de suas atividades na plataforma.

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