Tecnologia

Amazon registra comandos da Alexa na nuvem e gera preocupações sobre privacidade

A Amazon mudará o armazenamento das gravações da Alexa para a nuvem em 28 de março. Usuários não poderão mais optar por não salvar gravações, mesmo sem assinar Alexa+. A mudança visa expandir recursos de IA generativa, como o reconhecimento de voz. A Amazon já enfrentou críticas por privacidade, incluindo um acordo de US$ 25 milhões. A empresa garante que gravações são criptografadas, mas preocupações persistem.

Echo Dot, smart speaker da Amazon, usado com a assistente virtual Alexa (Foto: Patrick T. Fallon / Bloomberg)

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Os usuários dos dispositivos Echo da Amazon enfrentarão mudanças significativas em relação ao armazenamento de comandos de voz. A partir do dia 28 deste mês, todas as interações com a assistente Alexa serão enviadas para a nuvem da Amazon, independentemente das configurações de privacidade escolhidas. Essa alteração ocorre em meio ao lançamento da nova versão da assistente, chamada Alexa+, que introduz recursos de inteligência artificial generativa, mas também levanta preocupações sobre a privacidade dos usuários.

A Amazon enviou um e-mail aos clientes que ativaram a opção "Não Enviar Gravações de Voz", informando que essa funcionalidade será descontinuada. A mudança se aplica a toda a linha Echo, incluindo modelos como Echo Pop, Echo Dot e Echo Show. O e-mail da empresa justifica a decisão afirmando que a expansão das capacidades da Alexa requer o processamento na nuvem, eliminando a opção de não salvar gravações.

Entre as novas funcionalidades do Alexa+, destaca-se o Alexa Voice ID, que permite reconhecer diferentes usuários. Essa inovação, no entanto, implica na remoção da opção de privacidade, mesmo para aqueles que não desejam utilizar a versão paga da assistente. Atualmente, os usuários podem acessar configurações para impedir o armazenamento de gravações, mas essa possibilidade será eliminada.

A Amazon tenta tranquilizar os consumidores, afirmando que as solicitações de voz são criptografadas durante a transmissão e que existem controles de privacidade disponíveis. Contudo, preocupações sobre a privacidade da Alexa não são novas. Em 2023, a empresa pagou US$ 25 milhões em multas por questões relacionadas à privacidade infantil e já enfrentou críticas por permitir que funcionários ouvissem gravações de voz para treinar seus sistemas. Além disso, a utilização de gravações em processos judiciais e o acesso a vídeos de câmeras Ring por funcionários também geraram desconfiança entre os usuários.

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