19 de fev 2025
Asteroide 2024 YR4 apresenta 3,1% de chances de colidir com a Terra em 2032
A probabilidade de impacto do asteroide 2024 YR4 subiu para 3,1%, a maior já registrada. O impacto, previsto para 22 de dezembro de 2032, pode afetar grandes cidades como Bogotá e Mumbai. O asteroide, com entre 40 e 90 metros, poderia causar destruição equivalente a 500 bombas de Hiroshima. O Telescópio Espacial James Webb fará observações em março para refinar as estimativas. A China busca recrutar especialistas para uma força de defesa planetária em resposta ao risco.
Ilustração da Nasa mostra asteroide no espaço (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Arquivo)
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Astrônomos alertaram sobre o asteroide 2024 YR4, que possui entre 40 e 90 metros de largura e uma probabilidade de 3,1% de impactar a Terra em 22 de dezembro de 2032. Essa chance é considerada a mais alta registrada em mais de duas décadas, superando a ameaça anterior do asteroide Apophis, que em 2004 tinha uma probabilidade de 2,7% de colisão. Especialistas, no entanto, pedem cautela, pois os dados são preliminares e podem mudar conforme novas observações forem feitas.
O impacto do 2024 YR4 poderia ser 500 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima, com potencial para devastar uma cidade. As trajetórias estimadas do asteroide incluem áreas densamente povoadas, como Bogotá, Mumbai e Dhaka. Apesar do aumento na probabilidade, a NASA enfatiza que é comum que esses números flutuem à medida que mais informações são coletadas. O telescópio espacial James Webb deve realizar observações em março para ajudar a esclarecer a situação.
Os cientistas ainda não têm certeza sobre a composição do asteroide, o que dificulta a avaliação de seu potencial destrutivo. Um asteroide rochoso, por exemplo, pode se fragmentar ao entrar na atmosfera, enquanto um de ferro poderia causar danos mais severos. A energia cinética, que depende da massa do asteroide, é um fator crucial para determinar o impacto. Se o 2024 YR4 colidir com a Terra, a explosão poderia ser comparável ao evento de Tunguska, que devastou uma vasta área na Sibéria em 1908.
A NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) continuam monitorando o asteroide, que atualmente é classificado como nível 3 na escala de Turim, que mede a ameaça de asteroides. Caso a probabilidade de impacto continue a aumentar, a comunidade espacial internacional poderá considerar ações para desviar sua trajetória. A situação é considerada séria, mas ainda há tempo para coletar dados e avaliar o risco com mais precisão.
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