Tecnologia

Blue Ghost da Firefly Aerospace realiza pouso histórico na Lua e transmite primeiras imagens

A Blue Ghost, da Firefly Aerospace, é a primeira missão privada a pousar verticalmente na Lua. A missão transporta 10 instrumentos científicos, incluindo um analisador de solo lunar. A Blue Ghost registrará eventos como um eclipse lunar e um pôr do sol lunar em alta definição. A Intuitive Machines, que já tentou pousar antes, se prepara para nova missão em 6 de março. O sucesso das missões privadas pode reduzir custos e impulsionar o programa Artemis da NASA.

"Blue Ghost orbitando a Lua na semana antes de pousar na superfície lunar (Foto: Reuters)"

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Uma espaçonave privada, Blue Ghost, da Firefly Aerospace, pousou com sucesso na Lua, tornando-se a segunda missão comercial a alcançar esse feito. O pouso ocorreu às 3h34 (horário de Washington) próximo a Mons Latreille, na região de Mare Crisium. A missão, que começou em 15 de janeiro, é parte de uma colaboração entre a NASA e empresas privadas, visando reduzir custos e apoiar o programa Artemis. A equipe celebrou o sucesso do pouso, destacando que a espaçonave está "estável e na posição correta".

O CEO da Firefly, Jason Kim, expressou confiança na tecnologia de propulsão da Blue Ghost, que utiliza sistemas de controle desenvolvidos internamente. A missão transporta dez instrumentos científicos, incluindo um analisador de solo lunar e um experimento para testar a navegação lunar via GPS. Durante suas operações, a Blue Ghost deve registrar imagens de um eclipse total em 14 de março e um pôr do sol lunar em 16 de março, contribuindo para a pesquisa sobre a poeira lunar.

A Intuitive Machines, outra empresa texana, também está se preparando para uma nova missão lunar, com o módulo Athena programado para pousar em 6 de março. A Intuitive foi a primeira empresa privada a realizar um pouso suave na Lua, embora seu módulo tenha tombado devido a uma velocidade excessiva. A nova missão promete melhorias significativas, incluindo um design mais alto e esguio, além de equipamentos avançados, como robôs exploradores e um drone saltador.

O programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS) da NASA, que investiu US$ 2,6 bilhões em iniciativas privadas, busca aumentar a frequência das missões lunares. Este avanço ocorre em um contexto de incertezas sobre o futuro do programa Artemis, que enfrenta especulações sobre possíveis cortes em favor da exploração de Marte. Com a crescente participação do setor privado, a NASA espera que essas missões pave o caminho para o retorno de astronautas à Lua.

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