Tecnologia

China lança missão Shenzhou-20 em direção à estação espacial Tiangong

China avança em sua corrida espacial com a missão Shenzhou 20, enquanto os EUA enfrentam cortes na NASA e desafios orçamentários.

Lançamento da missão Shenzhou-20, com três astronautas a bordo, no dia 23 de abril, na base de Jiuquan (China). (Foto: Andy Wong/AP)

Lançamento da missão Shenzhou-20, com três astronautas a bordo, no dia 23 de abril, na base de Jiuquan (China). (Foto: Andy Wong/AP)

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Três astronautas chineses se prepararam para a missão Shenzhou-20, que visa avançar na exploração lunar e realizar 59 experimentos científicos na estação espacial Tiangong. O lançamento ocorreu no dia 24 de abril, na base de Jiuquan, no deserto do Gobi. A missão destaca o crescimento do programa espacial da China, em um momento em que os Estados Unidos enfrentam desafios orçamentários na NASA.

Os astronautas, conhecidos como taikonautas, foram recebidos por uma multidão que agitou bandeiras e entoou canções patrióticas. O evento marca o 35º voo do programa espacial tripulado da China. O foguete Longa Marcha 2F foi o responsável pelo lançamento, que simboliza a crescente rivalidade espacial entre China e EUA.

A missão Shenzhou-20 tem como objetivo realizar experimentos em áreas como biologia espacial e física em microgravidade. Os astronautas irão investigar a perda óssea e os efeitos da ingravidez em organismos, como planárias e peixes-zebra. A estação Tiangong, que começou a operar em 2022, já abrigou mais de 200 projetos científicos.

O governo chinês planeja enviar astronautas à Lua até 2030 e estabelecer uma base permanente no satélite. A missão Shenzhou-20 é vista como um passo importante para alcançar esses objetivos. O porta-voz da Agência Espacial Tripulada da China, Lin Xiqiang, afirmou que os preparativos para a missão lunar estão avançando conforme o planejado.

A competição espacial entre as duas potências se intensifica, com os EUA buscando retornar à Lua antes da China. O general Chance Saltzman, chefe da Força Espacial dos EUA, alertou que o progresso chinês representa um desafio significativo para a liderança americana no espaço.

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