Tecnologia

Cientistas revelam novas evidências sobre possíveis sinais de vida extraterrestre

Astrônomos debatem a detecção de dimetil sulfeto em K2 18b, com novas análises programadas para 2024 que podem esclarecer a presença de vida.

Foto:Reprodução

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Em abril, astrônomos anunciaram a possível detecção de vida em K2-18b, um exoplaneta a 120 anos-luz da Terra. A descoberta de dimetil sulfeto, uma molécula associada à vida na Terra, gerou grande expectativa. No entanto, análises independentes questionaram essa evidência, sugerindo que o sinal poderia ser confundido com outras moléculas.

Pesquisadores de diferentes instituições, incluindo a Universidade Estadual do Arizona e a Universidade de Chicago, realizaram estudos que não encontraram evidências convincentes de dimetil sulfeto. Luis Welbanks, um dos autores de um dos estudos, afirmou que a alegação de vida "desaparece completamente". O debate destaca as dificuldades em observar planetas distantes, como K2-18b, que não são visíveis a olho nu.

Controvérsias nas Análises

O Telescópio Espacial James Webb tem sido crucial para essas observações. Em 2022, a equipe liderada por Nikku Madhusudhan, da Universidade de Cambridge, detectou indícios de dimetil sulfeto enquanto K2-18b transitava em frente à sua estrela. A luz estelar revelou a presença de hidrogênio, dióxido de carbono e metano, além do controverso gás.

Em 19 de maio, um grupo de pesquisadores, incluindo Rafael Luque, analisou os dados e não encontrou sinais claros de dimetil sulfeto. Eles argumentaram que os sinais em infravermelho médio eram fracos e poderiam ser confundidos com ruídos. Jacob Bean, também da Universidade de Chicago, declarou que não havia um sinal estatisticamente significativo.

Novas Observações

A equipe de Welbanks considerou 90 moléculas que poderiam estar presentes em K2-18b, concluindo que o sinal poderia ser causado por várias substâncias. O candidato mais forte em sua análise foi o propino, um gás utilizado em soldagem. Madhusudhan, por sua vez, defendeu que o dimetil sulfeto ainda é um bom candidato, e novas observações estão programadas para 2024.

Renyu Hu, do Jet Propulsion Laboratory, está preparando um conjunto de dados mais robusto que pode esclarecer as incertezas em torno de K2-18b. A expectativa é que essas novas análises ajudem a dissipar a confusão sobre a possível presença de vida no exoplaneta.

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