Tecnologia

Agência Espacial Africana busca financiamento para projetos de comunicação e clima

Agência Espacial Africana busca financiamento de US$ 606 milhões e parcerias internacionais para impulsionar projetos espaciais no continente.

A Agência Espacial Africana está sediada na Cidade Espacial, no Cairo. (Foto: Ahmed Gomaa/Xinhua via Alamy)

A Agência Espacial Africana está sediada na Cidade Espacial, no Cairo. (Foto: Ahmed Gomaa/Xinhua via Alamy)

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A Agência Espacial Africana (AfSA), inaugurada em abril de 2024, está em busca de financiamento para seus projetos iniciais. Com sede no Cairo, a AfSA coordena os esforços espaciais de mais de 20 países africanos, visando melhorar a comunicação via satélite e gerar dados para monitorar mudanças climáticas.

O orçamento da AfSA, proveniente da União Africana (UA), é de US$ 606 milhões para 2024. No entanto, a agência também busca recursos externos, como de bancos de desenvolvimento, conforme afirmou Meshack Kinyua Ndiritu, engenheiro espacial da AfSA. A falta de pessoal e a definição de um programa de ação detalhado são desafios que a agência enfrenta.

Parcerias Internacionais

A AfSA firmou acordos de cooperação com agências espaciais internacionais, incluindo a Agência Espacial Europeia, a Roscosmos da Rússia e a Agência Espacial dos Emirados Árabes Unidos. O projeto África–UE, financiado pela União Europeia com € 45 milhões (cerca de US$ 51 milhões), é uma das primeiras iniciativas conjuntas da agência.

Embora o orçamento combinado dos países africanos para o setor espacial tenha crescido 64% desde 2018, totalizando US$ 465 milhões em 2024, isso representa menos de 1% do gasto global em espaço. A AfSA busca alinhar as prioridades de países em diferentes estágios de desenvolvimento, um desafio destacado por Ndiritu.

O Papel da China

A participação da China no setor espacial africano tem aumentado. Entre 2005 e 2013, empresas chinesas conquistaram cerca de 20% dos contratos de satélites no continente, totalizando US$ 871,5 milhões. A China também tem financiado projetos e construído satélites para países africanos, como o MISRSAT-2, lançado em 2023.

A retirada dos Estados Unidos de financiamentos internacionais pode impactar as parcerias existentes. Ndiritu observa que a AfSA precisará ser inovadora em suas abordagens para sustentar seus programas. A colaboração com universidades e a NASA continua, mas de forma menos estratégica do que a parceria com a China, que vê a África como um mercado para seus serviços espaciais.

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