06 de jun 2025
Ispace perde contato com módulo lunar Resilience durante pouso na Lua
A ispace enfrenta novo fracasso em sua missão lunar após perder contato com o módulo Resilience a 192 metros da superfície.
Ispace, falha no pouso lunar, missão Resilience. (Foto: Elen11/Getty Images)
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A startup espacial japonesa ispace enfrentou um novo revés em sua missão lunar ao perder contato com o módulo Resilience durante a descida final, a 192 metros da superfície lunar, no dia 5 de junho. A comunicação foi interrompida durante a fase de pouso, levando a empresa a encerrar oficialmente a missão após tentativas frustradas de restabelecer o contato.
O CEO da ispace, Takeshi Hakamada, expressou confiança nas conquistas até o momento e anunciou que a equipe está avaliando a situação. Esta é a segunda missão consecutiva da ispace que não consegue um pouso bem-sucedido na Lua. Em abril de 2023, a missão Hakuto-R M1 também resultou em um acidente, quando o módulo colidiu com a superfície lunar devido a falhas no reconhecimento da altitude.
Detalhes da Missão
O módulo Resilience iniciou sua descida a partir de uma órbita lunar de 100 quilômetros de altitude, com o objetivo de pousar na planície Mare Frigoris, uma área considerada mais favorável em comparação à cratera Atlas, onde ocorreu o acidente anterior. Durante a descida, a fase de frenagem foi automatizada, reduzindo a velocidade de 6.000 km/h para menos de 100 km/h em poucos minutos. No entanto, a telemetria foi perdida pouco antes do pouso, indicando uma possível colisão.
A equipe da ispace tentou reiniciar os sistemas do módulo, mas sem sucesso. O Resilience transportava equipamentos científicos avançados, incluindo um experimento para produção de alimentos à base de algas e um monitor de radiação espacial. Além disso, o módulo levava o rover Tenacious, projetado para coletar dados e imagens da superfície lunar.
Implicações Futuras
Se a missão tivesse sido bem-sucedida, seria a segunda vez que uma empresa comercial alcançaria tal feito, sendo a primeira para uma empresa não americana. O CTO da ispace, Ryo Ujiie, afirmou que a empresa havia abordado problemas de telemetria identificados na missão anterior e modificado seu software. A expectativa é que as lições aprendidas possam ser aplicadas em futuras tentativas de pouso lunar.
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