Tecnologia

Câmera avançada captura imagens impressionantes do espaço pela primeira vez

O Observatório Vera C. Rubin inicia a coleta de dados astronômicos em larga escala, prometendo avanços significativos na pesquisa do cosmos.

O aglomerado estelar aberto Messier 21 é visto em uma imagem produzida pelo Observatório Vera C. Rubin, em Pachón, Região de Coquimbo, Chile, em 12 de junho de 2025. (Foto: RubinObs/NOIRLab/SLAC/NSF/DOE/AURA/Handout via REUTERS)

O aglomerado estelar aberto Messier 21 é visto em uma imagem produzida pelo Observatório Vera C. Rubin, em Pachón, Região de Coquimbo, Chile, em 12 de junho de 2025. (Foto: RubinObs/NOIRLab/SLAC/NSF/DOE/AURA/Handout via REUTERS)

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O Observatório Vera C. Rubin, localizado no Chile, iniciou a exibição de suas primeiras imagens do cosmos. Com uma câmera de 3.200 megapixels, o observatório promete revolucionar a coleta de dados astronômicos e a descoberta de novas galáxias e estrelas.

Situado na Colina Pachón, na região de Coquimbo, o telescópio de 8,4 metros de diâmetro é equipado com um sistema de processamento de dados avançado. Segundo William O'Mullane, gerente de projeto focado em dados, essa tecnologia permitirá que os astrônomos coletem grandes volumes de informações rapidamente. O'Mullane destacou que, em vez de realizar apenas algumas observações, o observatório pode gerar milhões de dados, como 20 bilhões de medições de galáxias.

A cada noite, o Vera Rubin fará cerca de 1.000 imagens do céu do hemisfério sul, cobrindo toda a área em um intervalo de três a quatro noites. O Chile, com seus céus escuros do deserto do Atacama, é considerado um dos melhores locais para a observação astronômica. Francisco Foster, astrofísico, comentou que o número de alertas gerados pelo telescópio será equivalente às caixas de entrada de 83.000 pessoas, tornando impossível a análise manual de todos os dados. Para lidar com essa quantidade, será necessário o uso de ferramentas de inteligência artificial.

O observatório é uma homenagem à astrônoma Vera C. Rubin, reconhecida por suas contribuições à compreensão da matéria escura. Com essa nova capacidade de observação, espera-se que o Vera Rubin não apenas amplie o conhecimento sobre o cosmos, mas também ofereça insights sobre a formação do sistema solar e potenciais ameaças, como asteroides.

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