31 de jan 2025
TikTok recupera tráfego após queda de 85% e enfrenta incertezas nos EUA
O tráfego do TikTok recuperou 90% após queda de 85% por suspensão nos EUA. A Suprema Corte decidiu sobre a propriedade da empresa, afetando o serviço. Criadores diversificam suas presenças em outras plataformas, como YouTube e Instagram. O futuro do TikTok nos EUA é incerto, com possíveis mudanças na propriedade. Alternativas ao TikTok, como RedNote, tiveram aumento de tráfego durante a suspensão.
Um modelo em miniatura impresso em 3D do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o logo do TikTok são vistos nesta ilustração feita em 19 de janeiro de 2025. (Foto: Dado Ruvic | Reuters)
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Após uma queda de 85% no uso, o TikTok está quase recuperando seus níveis de tráfego anteriores, segundo dados do Cloudflare Radar. David Belson, chefe de insights de dados da Cloudflare, afirmou que o tráfego de DNS para domínios relacionados ao TikTok está apenas 10% abaixo dos níveis pré-interrupção. O DNS, ou Sistema de Nomes de Domínio, é responsável por converter nomes de sites em endereços IP, permitindo o acesso a recursos na internet. O TikTok foi temporariamente desligado nos EUA após a decisão da Suprema Corte que manteve uma lei que exigia que a empresa chinesa ByteDance se desfizesse da propriedade do aplicativo ou enfrentasse um banimento efetivo.
O aplicativo voltou ao ar após o ex-presidente Donald Trump adiar a aplicação da proibição, assinando uma ordem executiva que estendeu o prazo da lei em 75 dias. Durante esse período, investidores americanos, como Frank McCourt e Jimmy Donaldson (Mr. Beast), manifestaram interesse em adquirir a propriedade do TikTok. Apesar do desligamento de cerca de 14 horas, a maioria dos usuários e criadores permaneceu na plataforma. O tráfego para alternativas, como RedNote (Xiaohongshu na China), aumentou antes e durante a interrupção, mas caiu rapidamente após o retorno do TikTok.
Criadores de conteúdo, como Dylan Lemay, que possui mais de 10 milhões de seguidores no TikTok, estão se preparando para um possível banimento, expandindo sua presença em outras plataformas, como o YouTube, onde já conta com 5,6 milhões de inscritos. Outros criadores, como Noah Glenn Carter, enfrentam dificuldades para replicar seu sucesso no TikTok em plataformas como Instagram e YouTube. Com a incerteza sobre o futuro do TikTok, marcas estão ajustando seus acordos de patrocínio para incluir plataformas concorrentes.
Enquanto alguns criadores acreditam que o TikTok pode não ser banido, outros, como Michael DiCostanzo, expressam ceticismo sobre a capacidade de plataformas concorrentes de replicar a comunidade que o TikTok oferece. A situação continua a evoluir, com a indústria de criadores se adaptando a um cenário em constante mudança, enquanto o TikTok tenta estabilizar sua base de usuários e enfrentar os desafios legais que se avizinham.
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