Um dos veículos da Waymo que opera Uber, fotografado este mês em Austin. (Foto: EL PAÍS)

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Guerra pelo futuro dos robotaxis avança em Austin, o novo Silicon Valley do Texas - Guerra pelo futuro dos robotaxis avança em Austin, o novo Silicon Valley do Texas

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A cidade de Austin, Texas, se tornou um campo de batalha para a condução autônoma, com a presença de Waymo e Uber em um novo acordo que permite a operação de táxis sem motorista. Os veículos da Waymo, que já circulam em várias cidades americanas, agora oferecem serviços exclusivamente por meio do aplicativo da Uber em uma área de 95 quilômetros quadrados. Enquanto isso, Elon Musk anunciou que a Tesla planeja lançar seu próprio serviço de táxi autônomo em junho, embora especialistas questionem a viabilidade dessa promessa, dado o histórico de atrasos da empresa.

A colaboração entre Uber e Waymo surge em um momento em que a demanda por transporte autônomo cresce, especialmente em Austin, que se destaca por sua regulamentação favorável e clima propício. Noah Zych, gerente global de Mobilidade Autônoma da Uber, destacou que a cidade é um "laboratório ideal" para testar inovações em transporte. Além da Waymo, outras empresas, como ADMT e Zoox, também estão realizando testes na região, que se beneficia de um fluxo constante de profissionais de tecnologia atraídos por incentivos fiscais.

Os táxis autônomos da Waymo são equipados com tecnologia avançada, mas a empresa mantém detalhes sobre seus sistemas em sigilo. A Uber, por sua vez, gerencia a manutenção da frota e a logística dos serviços, enquanto os usuários podem solicitar um carro autônomo através do aplicativo, que decide automaticamente se o veículo terá ou não um motorista. Essa abordagem visa simplificar a experiência do usuário, evitando a necessidade de baixar aplicativos adicionais.

Entretanto, a segurança dos veículos autônomos ainda é uma preocupação. Peter Kurdock, da Defensores de Segurança Viária, alertou que acidentes graves envolvendo esses veículos estão sob investigação, e a falta de regulamentações federais adequadas pode complicar ainda mais a situação. A expectativa é que, apesar dos avanços, a aceitação plena da tecnologia em ambientes urbanos complexos, como Nova York ou São Paulo, ainda demande tempo e testes rigorosos.

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