Tecnologia

Clear expande sua atuação e promete revolucionar a gestão de identidade além dos aeroportos

Clear, avaliada em $3,75 bilhões, expande serviços de verificação de identidade. A empresa substitui íris e impressões digitais por reconhecimento facial em aeroportos. Críticas surgem sobre privacidade e eficácia, especialmente para minorias. Clear busca ser a "camada de identidade da internet", integrando se a diversos setores. A transição para reconhecimento facial levanta preocupações sobre vigilância e segurança.

Uma pessoa com bagagem caminha por um ambiente de aeroporto (Foto: Neil Webb)

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A Clear, uma empresa de identidade biométrica, tem se destacado nos aeroportos dos Estados Unidos, com um valor de mercado de aproximadamente R$ 3,75 bilhões. Com mais de 100 corredores em 58 aeroportos e presença em 17 arenas esportivas, a Clear oferece um serviço que permite aos usuários evitar filas de segurança, utilizando tecnologia de verificação de identidade. Recentemente, a empresa expandiu sua plataforma para incluir serviços como aluguel de ferramentas na Home Depot e verificação de identidade para usuários do Uber. A CEO Caryn Seidman Becker afirmou que a Clear busca se tornar a "camada de identidade da internet" e uma plataforma universal de identidade no mundo físico.

A crescente necessidade de tecnologias de verificação de identidade é impulsionada por fraudes sofisticadas, preocupações com a privacidade de dados e a demanda por experiências sem contato, especialmente após a pandemia. No entanto, críticos alertam que a dependência de uma única empresa para gerenciar dados biométricos pode criar riscos significativos, especialmente para grupos marginalizados. Kaliya Young, especialista em identidade, expressou preocupações sobre a arquitetura do sistema da Clear, que poderia resultar em um controle excessivo sobre a identidade das pessoas.

A Clear, que começou como uma solução para agilizar o processo de segurança em aeroportos, agora busca se integrar em diversos setores, como saúde e e-commerce. A empresa viu um crescimento significativo durante a pandemia, expandindo seu número de membros de 5 milhões para 27 milhões. No entanto, a transição para a verificação facial em aeroportos levanta questões sobre privacidade e segurança, já que a tecnologia de reconhecimento facial pode ser menos eficaz para certas populações.

Embora a Clear prometa experiências "sem atrito", a implementação de suas tecnologias levanta preocupações sobre a normalização do uso de biometria na sociedade. Especialistas alertam que a aceitação generalizada de tais sistemas pode levar a um estado de vigilância corporativa, onde a privacidade e a liberdade individual são comprometidas. A discussão sobre os limites e a ética do uso de dados biométricos é mais relevante do que nunca, à medida que a Clear e outras empresas buscam expandir suas operações.

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