Tecnologia

Agências de segurança utilizam tecnologia de rastreamento não biométrico para vigilância

Tecnologia de rastreamento da Veritone levanta preocupações sobre privacidade, ao permitir monitoramento sem reconhecimento facial.

Segurança de um indivíduo indicado por um retângulo amarelo de rastreamento caminhando por um corredor de metrô, usando um boné. (Foto: Courtesy of Veritone)

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A Veritone lançou uma nova ferramenta chamada Track, que permite o monitoramento de indivíduos utilizando atributos físicos, como tamanho do corpo, gênero, cor e estilo de cabelo, roupas e acessórios. Essa tecnologia é utilizada por quatrocentos clientes, incluindo departamentos de polícia e universidades nos Estados Unidos, e começou a ser adotada pelo Departamento de Justiça em agosto de 2023.

O CEO da Veritone, Ryan Steelberg, afirmou que a proposta do Track é identificar criminosos ou comportamentos maliciosos em situações onde o reconhecimento facial não é permitido. A ferramenta pode ser usada para rastrear pessoas mesmo quando seus rostos estão ocultos. No entanto, a American Civil Liberties Union (ACLU) expressou preocupações sobre a privacidade, afirmando que o Track pode levantar questões semelhantes às do reconhecimento facial, além de novas preocupações.

Preocupações com a Privacidade

A ACLU destacou que o Track é a primeira ferramenta de rastreamento não biométrico utilizada em larga escala nos Estados Unidos. O uso dessa tecnologia ocorre em um contexto de crescente vigilância por parte de agências federais, especialmente em relação a protestos e atividades de imigrantes. A ACLU alertou que essa tecnologia pode facilitar abusos por parte das autoridades.

O Track opera apenas com vídeos gravados, mas a Veritone planeja expandir suas capacidades para transmissões ao vivo em menos de um ano. A ferramenta pode integrar imagens de câmeras corporais de policiais, drones e vídeos públicos, aumentando a quantidade de material disponível para investigações.

Implicações Legais e Tecnológicas

O uso do Track surge em um momento em que leis limitando o reconhecimento facial estão se espalhando, especialmente após casos de prisões equivocadas. Embora o Track não utilize dados biométricos, a ACLU argumenta que ele pode permitir um nível de vigilância sem precedentes. A tecnologia pode ser usada para rastrear indivíduos de forma contínua, o que levanta preocupações sobre a invasão de privacidade.

Steelberg reconheceu que a tecnologia pode ser alvo de escrutínio legal, mas acredita que ela também pode ajudar a exonerar pessoas inocentes. O crescimento do mercado público da Veritone, que atualmente representa apenas seis por cento de seus negócios, está acelerando, com clientes em diversos estados americanos.

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