26 de jan 2025
Live AI da Meta: uma inovação que ainda busca seu propósito real
A Meta lançou o recurso Live AI nos óculos Ray Ban, prometendo interatividade. Testes revelaram que o assistente oferece respostas óbvias e pouco úteis. O sistema tem dificuldades em entender o contexto e limitações de bateria. Usuários tendem a preferir buscas tradicionais em vez de interagir com o AI. A experiência destaca a necessidade de aprender a formular perguntas eficazes.
Pode parecer mágico quando funciona, mas muitas vezes a IA ao vivo parece mais com o Capitão Óbvio. (Foto: Amelia Holowaty Krales / The Verge)
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Durante uma viagem de quatro horas para o Natal, um usuário testou os novos óculos Ray-Ban da Meta, que possuem a função Live AI, capaz de responder perguntas sobre o ambiente. Ao abrir a geladeira, encontrou apenas restos de comida e alguns ingredientes limitados. Ao questionar o assistente sobre o que poderia preparar para o café da manhã, recebeu sugestões como "ovos mexidos" e "parfaits de iogurte", mas a falta de ingredientes frescos o levou a desistir da ideia e optar por pedir comida.
O Live AI promete interagir de forma mais natural, permitindo que o usuário faça perguntas sem precisar de comandos constantes. No entanto, o usuário se viu em dificuldades para lembrar de usar a função, já que estava acostumado a recorrer ao celular para buscar informações. Ao testar o assistente em diferentes situações, como combinações de cores para unhas e recomendações de leitura, as respostas foram consideradas óbvias e pouco úteis, levando à frustração.
A experiência mais proveitosa ocorreu ao pedir dicas para decorar o escritório. Embora as sugestões iniciais fossem genéricas, ao refinar a pergunta, o usuário recebeu recomendações específicas de artistas que poderiam complementar a decoração. Isso destacou a necessidade de formular perguntas precisas para obter respostas relevantes, um desafio que muitos usuários enfrentam ao interagir com a inteligência artificial.
Além das limitações nas respostas, o Live AI também apresentou problemas técnicos, como confundir conversas e ter um tempo de bateria limitado de 30 minutos. Apesar das promessas de um futuro onde a tecnologia se integra de forma fluida ao cotidiano, a experiência prática revelou que, muitas vezes, os usuários ainda preferem recorrer ao celular para obter informações rápidas e precisas.
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