26 de fev 2025
Amazon apresenta Alexa+ com inteligência artificial em reformulação ambiciosa
A Amazon lançou a "Alexa+", assistente com inteligência artificial generativa. A nova versão visa revitalizar a Alexa em um mercado competitivo e desafiador. A empresa considera implementar uma taxa de assinatura para monetizar o serviço. A Alexa+ promete realizar tarefas complexas, como reservas e compras de ingressos. A atualização é crucial para a Amazon recuperar sua liderança em assistentes de voz.
O lançamento é a maior reformulação da assistente ativada por voz desde que a Amazon o apresentou há mais de uma década. (Foto: Michael Nagle/Bloomberg)
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A Amazon anunciou uma reformulação significativa de sua assistente virtual, a Alexa, durante um evento em Nova York na quarta-feira, 26 de junho de 2024. Panos Panay, chefe da unidade de Dispositivos e Serviços, destacou que esta é a maior atualização desde o lançamento da Alexa, há mais de uma década. A nova versão, chamada Alexa+, incorpora inteligência artificial generativa, permitindo que o assistente realize tarefas como comprar ingressos para shows, fazer reservas em restaurantes e enviar mensagens de texto.
Panay enfatizou que a visão da Amazon para a Alexa sempre foi ambiciosa, mas que a tecnologia anterior limitava seu potencial. Durante a apresentação, ele demonstrou uma conversa fluida e contínua, contrastando com as interações limitadas que os usuários conheciam. A empresa busca revitalizar a Alexa em um cenário onde assistentes de voz, como o ChatGPT da OpenAI, têm se destacado por suas capacidades avançadas.
Apesar do entusiasmo, a Amazon enfrentou desafios significativos no desenvolvimento da nova versão. Testes internos revelaram que a Alexa+ não estava à altura de suas expectativas, com alguns dispositivos apresentando falhas. A empresa adiou o lançamento por um ano, priorizando a qualidade do software. Além disso, a necessidade de um modelo de negócios sustentável para a Alexa é evidente, com discussões sobre a possibilidade de uma taxa de assinatura para compensar os altos custos de desenvolvimento.
Desde seu lançamento em 2014, a Alexa vendeu mais de 500 milhões de dispositivos globalmente, mas não atingiu o impacto transformador que Jeff Bezos, fundador da Amazon, esperava. A maioria dos usuários utiliza assistentes de voz para tarefas simples, e a Alexa ainda não se tornou lucrativa. A empresa espera que a nova versão possa não apenas melhorar a experiência do usuário, mas também gerar receita, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo.
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