Tecnologia

Giovanna Ewbank alerta sobre deepfakes após ter imagem usada em anúncio falso

Deepfakes ameaçam a privacidade de figuras públicas, como Giovanna Ewbank e Tânia Carvalho, levantando urgentes questões sobre regulamentação e segurança digital.

A apresentadora e atriz Giovanna Ewbank (Foto: Saullo Moreira/Reprodução)

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A atriz Giovanna Ewbank, de 38 anos, usou suas redes sociais em 24 de março para alertar sobre a prática de deepfake, após ter sua imagem utilizada em um anúncio falso. Em um vídeo de quase dois minutos, ela expressou preocupação com os efeitos dessa tecnologia, que simula comportamentos humanos e pode enganar muitos. “Por mais que pareça, galera — e, aliás, está muito convincente —, não sou eu. É inteligência artificial. Não é a primeira vez que acontece comigo”, destacou. Ewbank também enfatizou a crescente frequência desse tipo de ocorrência, que afeta outras figuras públicas, e a importância da verificação de informações.

Nos últimos anos, o uso de inteligência artificial (IA) tem avançado em diversas áreas, mas também tem sido empregado para criar conteúdos falsificados. Um relatório da ESET revelou que o uso de deepfakes por cibercriminosos aumentou 335% no segundo semestre de 2024. Celebridades como Neymar Jr., Eliana e Ivete Sangalo têm sido alvos frequentes, com suas imagens e vozes sendo manipuladas para dar credibilidade a fraudes, como falsas oportunidades de emprego e esquemas de apostas.

A atriz Tânia Carvalho, de 31 anos, também foi vítima de um deepfake, onde sua imagem foi usada para promover um "chá milagroso" para tratar lipedema, uma condição que causa acúmulo de gordura. O vídeo falso, que circulou no Instagram, apresentava Tânia afirmando que o chá poderia eliminar gordura em apenas sete dias, algo que ela nunca defenderia. Tânia, que compartilha sua experiência com a doença, ficou chocada ao ver sua imagem sendo utilizada de forma enganosa e alertou seus seguidores sobre o perigo.

A advogada Andressa Bizutti, especialista em mídia sintética, ressalta que a tecnologia deepfake expõe problemas sociais preexistentes, como fraudes e desinformação. Embora a legislação brasileira proteja direitos de imagem, ainda há lacunas na regulamentação do uso de IA. Bizutti afirma que a sociedade precisa se acostumar a não acreditar em tudo que vê, destacando a importância de verificar a origem dos conteúdos digitais.

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