21 de abr 2025
Inteligência artificial gera polêmica com a nova moda dos ‘starter packs’ nas redes sociais
Imagens geradas por IA dominam as redes sociais com os novos "starter packs", mas levantam questões sobre direitos autorais e privacidade.
Meme com o apresentador Faustão recriado no estilo do Studio Ghibli (Foto: Reprodução/X)
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Nova febre digital: celebridades e usuários aderem a imagens geradas por IA
A internet está em polvorosa com a ascensão de imagens criadas por inteligência artificial (IA). A mais recente tendência, os “starter packs”, representam pessoas como miniaturas colecionáveis, gerando debates sobre direitos autorais, privacidade e impacto ambiental.
A atriz Brooke Shields aderiu à moda, publicando em seu perfil no Instagram – com 2,5 milhões de seguidores – uma imagem de si mesma em uma caixa plástica, acompanhada de um cão em miniatura e um kit de bordado.
A popularidade da nova ferramenta se deve à atualização do ChatGPT, que alcançou um milhão de novos usuários em apenas uma hora. A atualização do modelo GPT-4o permite resultados mais sofisticados com instruções simples.
Especialistas apontam que o sucesso se deve à personalização e ao apelo emocional. “São formatos personalizáveis que apelam ao ego do consumidor”, explica Ahlem Abidi Barthe, professora de marketing digital.
Artistas protestam contra o uso de IA
A onda de imagens geradas por IA reacendeu o debate sobre direitos autorais. Desenhistas e ilustradores protestam com a hashtag #StarterpacknoAI, criando suas próprias versões sem o uso de inteligência artificial.
A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, não possui acordos de licenciamento com estúdios como o Ghibli, o que levanta questionamentos sobre a legalidade do uso de estilos artísticos protegidos.
Consumo de energia e privacidade em xeque
Além das questões legais, a IA generativa levanta preocupações ambientais. Cada consulta no ChatGPT consome 2,9 Wh de eletricidade, dez vezes mais que uma busca no Google, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).
Especialistas alertam para a coleta de dados pessoais. “Os internautas entregam seus dados pessoais a empresas, cujas intenções não são claras”, afirma Joe Davies, do escritório Fatjoe.
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