Tecnologia

Cortical Labs lança CL1, o primeiro computador biológico que promete revolucionar a computação

Cortical Labs lançou o CL1, primeiro computador biológico comercial, usando neurônios. O CL1 visa reduzir o consumo energético, utilizando entre 850 e 1.000 watts. A máquina é projetada para pesquisa médica, especialmente em neurociência e farmacologia. O sistema bioS permite que neurônios executem códigos e realizem tarefas computacionais. A plataforma Cortical Cloud permitirá manipulação remota de neurônios a partir de 2025.

Animação de um eletroencefalograma (EEG) – um teste que mede a atividade elétrica no cérebro – em uma tela de monitor em um laboratório de pesquisa neurológica. (Foto: janiecbros/Getty Images)

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A Cortical Labs, empresa australiana, lançou o CL1, o primeiro computador biológico comercial, que utiliza neurônios cultivados em laboratório para processar informações. Este dispositivo visa não apenas avanços em pesquisa médica, mas também uma significativa redução no consumo de energia, utilizando entre 850 e 1.000 watts, em comparação com os 3,7 milhões de watts consumidos por unidades de processamento gráfico convencionais.

O CL1 foi projetado para auxiliar no desenvolvimento de medicamentos, permitindo que cientistas estudem a reação dos neurônios a diferentes compostos. O fundador da Cortical Labs, Hon Weng Chong, destacou que a máquina pode oferecer insights sobre como os neurônios processam informações e aprendem em tempo real, além de contribuir para a compreensão de doenças neurodegenerativas.

O funcionamento do CL1 é mantido por um sistema que regula gases, temperatura e nutrientes, simulando as condições naturais do corpo humano. O dispositivo possui um design futurista, com um peso de quase 6 quilos e um painel touchscreen que exibe informações sobre seu estado. O preço do CL1 é de aproximadamente R$ 35 mil, sendo destinado a pesquisadores e laboratórios, e não ao consumidor comum.

A empresa também planeja lançar a Cortical Cloud em julho de 2025, permitindo que pesquisadores manipulem neurônios remotamente. Essa plataforma já conta com mais de 1.000 assinantes e visa democratizar o acesso a experimentos e códigos, promovendo a colaboração na comunidade científica.

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