Tecnologia

Inteligência artificial deve ser vista como ferramenta de potencialização, afirma especialista do BCG

Sagar Goel, do BCG, destaca a mentalidade como chave na adoção da IA. A IA deve ser vista como ferramenta de ampliação, não de substituição de empregos. Resistência à IA está ligada à identidade profissional e métodos tradicionais. Para países em desenvolvimento, Goel sugere colaboração entre governo e indústria. A experimentação contínua é essencial para integrar a IA nos fluxos de trabalho.

Para sócio do BCG, é preciso mudar a forma de ver a tecnologia e deixar de lado a percepção de ameaça aos profissionais. (Foto: Krisztian Bocsi)

Para sócio do BCG, é preciso mudar a forma de ver a tecnologia e deixar de lado a percepção de ameaça aos profissionais. (Foto: Krisztian Bocsi)

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A inteligência artificial (IA) tem revolucionado diversas indústrias, alterando funções de trabalho e a operação das empresas. Sagar Goel, sócio e managing director do Boston Consulting Group (BCG), enfatiza que o sucesso da IA depende da adoção e integração eficaz das tecnologias pelos profissionais. Em entrevista à Bloomberg Línea, Goel destacou que as organizações devem priorizar mudanças de mentalidade antes do treinamento técnico, promovendo uma visão de que a IA é uma ferramenta para amplificar capacidades, não para substituir empregos.

Goel argumenta que a resistência à adoção da IA muitas vezes está ligada à identidade profissional dos trabalhadores, que podem ver a tecnologia como uma ameaça. Para superar essa barreira, ele sugere que as empresas compreendam como seus funcionários trabalham e desenvolvam estratégias que apresentem a IA como uma aliada. Ele também observa que a mentalidade é o verdadeiro gargalo, e que é essencial que os profissionais mais experientes reconheçam a IA como um reforço em suas atividades.

A abordagem proposta por Goel envolve duas etapas: primeiro, mudar a percepção dos funcionários sobre a IA como uma ferramenta de capacitação; em seguida, focar no desenvolvimento de habilidades práticas para otimizar seu uso. Ele ressalta que habilidades humanas, como criatividade e gestão de mudanças, se tornarão ainda mais relevantes na era da IA, pois a tecnologia não pode substituir a intuição e a capacidade de resolver problemas complexos.

Para países em desenvolvimento, Goel sugere três estratégias: criar um ecossistema colaborativo entre governos, indústrias e instituições acadêmicas; utilizar a IA para facilitar o aprendizado; e incentivar a capacitação em IA por meio de incentivos fiscais e campanhas de conscientização. Ele acredita que uma força de trabalho em constante reciclagem é um ativo valioso para qualquer nação, destacando exemplos positivos de transição de carreira em lugares como Singapura.

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