15 de abr 2025
Inteligência artificial gera polêmica: artistas e estúdios reagem a uso indevido de obras
Estúdio Maurício de Sousa proíbe uso de IA em suas obras, enquanto músicos britânicos protestam contra legislação que permite uso não autorizado de suas músicas.
ChatGPT atrai 1 milhão de usuários em uma hora com febre de imagens no estilo 'Studio Ghibli' (Foto: Reprodução)
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O estúdio Maurício de Sousa Produções proibiu o uso de inteligência artificial para criar desenhos no estilo da Turma da Mônica. A decisão foi motivada pelo receio de que seu estilo fosse associado a discursos de ódio e desinformação. A nota pública destaca a importância da ética na cultura.
O Google implementou um novo sistema de respostas, o AI Overview, que fornece respostas diretas às consultas dos usuários. Essa mudança resultou em uma queda de até 90% no tráfego de sites americanos, segundo a Bloomberg. A nova abordagem gera preocupações sobre o impacto no setor de mídia.
Na música, a situação é semelhante. Músicos britânicos, como Jamiroquai e Annie Lennox, protestaram contra uma legislação que permitiria o uso não autorizado de suas obras por plataformas de IA. A lei exige que os artistas neguem explicitamente o uso de suas músicas, caso contrário, as plataformas podem utilizá-las livremente.
A indústria musical está em alerta, com ações judiciais contra serviços como Udio e Suno, acusados de usar fonogramas sem autorização. A discussão sobre direitos autorais e o uso de obras por IA continua a crescer, refletindo a necessidade de regulamentação clara nesse campo.
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