Morgan Stanley prevê mercado global de robôs humanoides de R$ 4,7 trilhões até 2050

O mercado de robôs humanoides está em ascensão, com a Morgan Stanley prevendo que a receita global pode atingir $4,7 trilhões até 2050. A análise indica que a adoção de robôs humanoides pode chegar a 1 bilhão de unidades nesse período, superando a indústria automotiva.

Os analistas Adam Jonas e Sheng Zhong destacam que o crescimento será impulsionado principalmente por empresas chinesas. A previsão é que a receita do setor de automóveis possa até diminuir nos próximos anos, enquanto a demanda por robôs humanoides deve aumentar. A Morgan Stanley observa que sete das dez principais empresas do 'Humanoid 100' estão baseadas na China, focadas em componentes e tecnologias de controle.

A adoção de robôs humanoides nos Estados Unidos deve crescer significativamente a partir da metade da década de 2030, com uma expectativa de gerar $240 bilhões em receita até 2040 e $1 trilhão até 2050. A análise sugere que a necessidade de robôs aumentará para reduzir a diferença de custos de mão de obra entre os EUA e países com mão de obra mais barata.

Investidores são aconselhados a considerar ações de empresas como Tesla, Alibaba e Nvidia, que são vistas como tendo alto potencial no mercado de robôs humanoides. Tesla e Amazon são destacadas como as principais integradoras de robôs nos EUA. Nvidia, por sua vez, está desenvolvendo tecnologias fundamentais para a operação desses robôs, incluindo o modelo Isaac GR00T N1, que permite que os robôs realizem tarefas complexas.

Por fim, a análise da Morgan Stanley se alinha com outras previsões do setor, que variam em suas estimativas, mas todas apontam para um crescimento robusto no mercado de robôs humanoides nos próximos anos.