Tecnologia

Cientistas desenvolvem editores de proteínas que revolucionam estudos celulares

Novas técnicas com inteins permitem edições rápidas de proteínas em células vivas, revolucionando a pesquisa em biologia celular.

Moléculas de proteína (ilustração artística) se dobram em suas formas finais. Editores recém-desenvolvidos podem trocar partes de uma proteína por outras moléculas e aminoácidos. (Foto: Ruslanas Baranauskas/Science Photo Library)

Moléculas de proteína (ilustração artística) se dobram em suas formas finais. Editores recém-desenvolvidos podem trocar partes de uma proteína por outras moléculas e aminoácidos. (Foto: Ruslanas Baranauskas/Science Photo Library)

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Pesquisadores desenvolveram novas técnicas de edição de proteínas utilizando inteins, elementos que se autodestroem em proteínas. Essa inovação permite a inserção rápida e eficiente de grupos químicos e aminoácidos em células vivas. Os métodos foram descritos em dois artigos na revista Science, um publicado recentemente e outro em abril.

Os inteins, descobertos em 1990 em leveduras, são conhecidos por sua capacidade de se removerem de proteínas. Agora, cientistas conseguiram utilizar esses elementos para adicionar compostos químicos e aminoácidos a proteínas-alvo, possibilitando a observação de como essas modificações afetam a função e a localização celular das proteínas. O pesquisador Mikko Taipale, da Universidade de Toronto, destacou que essa técnica é uma "ótima adição ao arsenal" de ferramentas científicas.

Embora os editores de proteínas ainda exijam personalização e sejam limitados a células, eles oferecem uma nova abordagem para investigar a biologia celular. Os novos inteins, projetados por Tom Muir, da Universidade de Princeton, superam as limitações anteriores, tornando o processo mais eficiente. O estudo de George Burslem, da Universidade da Pensilvânia, demonstrou que os editores podem realizar alterações em menos de dez minutos.

Aplicações e Impacto

Esses editores de proteínas podem ser usados para adicionar marcadores, permitindo que os cientistas rastreiem as ações e movimentos das proteínas. Além disso, podem redefinir a localização celular de uma proteína ou forçá-la a interagir com outras proteínas de interesse. A pesquisa representa um avanço significativo na biologia celular, ampliando as possibilidades de manipulação e estudo das proteínas em ambientes vivos.

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