Carros autônomos avançam lentamente após incidentes e desafios tecnológicos

A Waymo, empresa de veículos autônomos da Alphabet, recolheu seiscentos carros após um incidente em que um veículo atingiu um poste. Investigações indicam que, em alguns casos, os táxis-robôs podem ser mais perigosos que carros conduzidos por humanos. Apesar disso, a empresa continua sua expansão em novas cidades, mas com cautela.

Nos últimos anos, o otimismo em torno da popularização dos carros autônomos foi reduzido. Embora algumas empresas, como General Motors e Uber, tenham abandonado seus projetos, outras, como a Waymo e a Baidu, mantêm suas operações. A Tesla e a Zoox, da Amazon, também estão na corrida. Atualmente, os veículos autônomos operam em uma escala menor do que o esperado.

A Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos Estados Unidos investigou vinte e dois acidentes menores envolvendo modelos da Waymo, mas a empresa não foi considerada culpada. A maioria dos incidentes é de menor gravidade, frequentemente causada por motoristas impacientes. Atropelamentos de pedestres são raros, mas os poucos casos chamaram atenção.

Avanços e Desafios

A Waymo já atua em cidades como Phoenix, São Francisco, Los Angeles e Austin, com planos de expandir para outras localidades no Texas, além de Miami e Atlanta. Na China, a Baidu lidera com mais de quinhentos veículos em circulação em Wuhan. A Alemanha também investe no setor, com legislação robusta e participação de montadoras como a Mercedes.

A introdução de veículos autônomos enfrenta desafios significativos. A segurança deve ser infalível, especialmente quando não há motorista. O processo de liberação em novas cidades envolve longos períodos de testes e correções manuais. Embora a tecnologia funcione bem em condições controladas, o tráfego caótico em países como o Brasil pode dificultar o progresso.

O futuro dos veículos autônomos é promissor, mas o avanço será gradual. Empresas como Scania e Volkswagen já trabalham em projetos para transporte de cargas, mas a alta velocidade nas rodovias exige cuidados adicionais. A evolução da tecnologia continua, mas em um ritmo de marcha lenta.