Tecnologia

EUA e Emirados Árabes Unidos firmam aliança estratégica para dominar a inteligência artificial

EUA e Emirados Árabes Unidos firmam parceria de $200 bilhões em tecnologia e IA, transformando a relação histórica centrada em petróleo.

O presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, recebe seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, na chegada ao terminal presidencial em Abu Dhabi em 15 de maio de 2025. (Foto: Giuseppe Cacace | Afp | Getty Images)

O presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, recebe seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, na chegada ao terminal presidencial em Abu Dhabi em 15 de maio de 2025. (Foto: Giuseppe Cacace | Afp | Getty Images)

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DUBAI, Emirados Árabes Unidos — Os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos anunciaram um investimento de mais de $200 bilhões em tecnologia e inteligência artificial (IA). O acordo inclui a construção do campus Stargate UAE, com parcerias de empresas como OpenAI e Nvidia.

A relação entre os dois países, que já é forte em petróleo e armamentos, agora se expande para o setor tecnológico. O presidente dos EUA, Donald Trump, destacou a importância de garantir que empresas americanas liderem a corrida global em IA. O investimento visa também diversificar a economia dos Emirados, reduzindo a dependência do petróleo.

O projeto Stargate, que deve ser lançado em 2026, representa um investimento privado de $500 bilhões. A primeira fase incluirá um cluster de IA de 200 megawatts em Abu Dhabi, previsto para o próximo ano. As empresas envolvidas fornecerão acesso a chips avançados e tecnologia americana.

Analistas afirmam que a parceria é estratégica, pois os Emirados possuem energia abundante e barata, necessária para alimentar grandes centros de dados de IA. Myron Xie, da SemiAnalysis, afirmou que a região está se posicionando como um novo hub de IA, aproveitando sua infraestrutura e capital.

A mudança na dinâmica da relação entre os EUA e os Emirados é notável. Mohammed Soliman, do Middle East Institute, afirmou que "o cálculo, não o petróleo, será o pilar central da relação". A crescente colaboração em tecnologia e IA poderá influenciar mercados emergentes, oferecendo serviços de computação para diversas economias.

Os Emirados também estão se distanciando de empresas chinesas, buscando garantir acesso a tecnologia americana. A empresa de IA G42 já se desfez de investimentos na China para evitar sanções e manter parcerias com empresas como OpenAI e Nvidia.

A competição entre EUA e China no setor de IA está se intensificando. David Meier, economista, destacou que a estratégia dos EUA visa fortalecer suas cadeias de suprimento e garantir liderança global em tecnologia. A corrida por um modelo de IA democrático, em oposição ao modelo chinês, é uma prioridade para empresas americanas.

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