Tecnologia

Big Techs investem em data centers de IA e geram preocupações ambientais

OpenAI e Meta aceleram investimentos em data centers nos EUA, enquanto Accenture alerta sobre aumento das emissões de carbono e consumo de água.

As emissões de carbono dos data centers devem disparar (Foto: Pete Kiehart/Bloomberg via Getty Images)

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Na última semana, um relatório da Accenture trouxe à tona preocupações sobre o impacto ambiental dos data centers de inteligência artificial. As emissões de carbono desses centros podem aumentar 11 vezes até 2030, com um consumo projetado de 612 terawatts-hora de eletricidade, equivalente ao consumo anual do Canadá. Além disso, estima-se que esses data centers consumirão mais de 3 bilhões de metros cúbicos de água por ano, superando a retirada de água de países como Noruega e Suécia.

A urgência em expandir a infraestrutura de IA nos EUA é evidente, especialmente após os anúncios da OpenAI e da Meta. A OpenAI firmou um acordo com a Oracle para alugar capacidade de computação, parte de um investimento de US$ 500 bilhões para novos data centers. A Meta, por sua vez, busca levantar US$ 29 bilhões para construir suas próprias instalações, já iniciando um projeto de US$ 10 bilhões na Louisiana. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, enfatizou a necessidade de acelerar a construção para não ficar atrás da China na corrida pela dominância em IA.

O governo dos EUA também demonstra alinhamento com essa urgência. David Sacks, czar de IA e Cripto da Casa Branca, destacou que a expansão de energia e data centers é central para a estratégia americana. Ele criticou a abordagem lenta do governo, afirmando que a aceleração na construção é vital para o futuro da IA. Enquanto isso, a Accenture recomenda que as empresas adotem práticas mais sustentáveis, utilizando a métrica Sustainable AI Quotient (SAIQ) para medir o impacto ambiental das operações de IA.

Embora a Accenture busque promover um crescimento responsável, a pressão por expansão rápida pode dificultar a implementação de práticas sustentáveis. O Google, por exemplo, reportou um aumento significativo no consumo de energia, mas também destacou avanços em eficiência energética, reduzindo suas emissões em 12% em 2024. A situação atual levanta questões sobre como equilibrar o crescimento da IA com a responsabilidade ambiental.

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