Prêmio Jovem Cientista premia inovações em conectividade e inclusão digital em Brasília

Os vencedores da 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista foram anunciados em uma cerimônia em Brasília, onde dez pesquisadores e duas instituições foram premiados por projetos inovadores focados em conectividade e inclusão digital. As iniciativas abordam a aplicação de tecnologia em áreas como saúde pública, meio ambiente e combate ao assédio sexual, beneficiando especialmente crianças em situação de vulnerabilidade. O evento contou com a presença de autoridades, incluindo a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, e o presidente do CNPq, Ricardo Galvão.

O Prêmio Jovem Cientista, criado em 1981 pelo CNPq e a Fundação Roberto Marinho, foi retomado após uma pausa em 2019. Este ano, foram registradas 801 inscrições em cinco categorias, com prêmios que variam de R$ 12 mil a R$ 40 mil, além de laptops e bolsas do CNPq. O evento ocorreu no SesiLab, um museu de arte, ciência e tecnologia, e contou com o apoio da Editora Globo e do Canal Futura, além do patrocínio da Shell.

Os premiados foram elogiados por suas contribuições significativas. Wenderson Rodrigues, da Universidade Federal de Viçosa, venceu na categoria Mestre e Doutor com um projeto de diagnóstico da Covid-19. Na categoria Ensino Superior, Arienny Carina Ramos foi reconhecida por sua pesquisa sobre assédio sexual no ambiente acadêmico. Entre os estudantes do Ensino Médio, Bernardo de Souza destacou-se com um defensivo agrícola sustentável.

Ao final da cerimônia, Luciana Santos anunciou o tema da próxima edição: "resposta às mudanças climáticas: ciência, tecnologia e inovação como aliadas". A ministra ressaltou a importância dos pesquisadores para o desenvolvimento do Brasil, enquanto Galvão os chamou de "faróis" para a sociedade. A premiação, que já agraciou 194 pesquisadores e 21 instituições ao longo de sua história, reafirma o compromisso com a ciência e a educação no país.