Tecnologia

Ray-Ban Meta: a nova aposta de Zuckerberg para substituir o smartphone

Meta vendeu mais de 2 milhões de óculos inteligentes Ray Ban Meta AI desde 2023. A empresa prevê crescimento significativo no mercado de smart glasses em 2025. Parceria com EssilorLuxottica se estende para desenvolvimento de produtos futuros. Demanda por smart glasses cresceu 210% em 2024, atraindo novos concorrentes. Meta busca diversificar além das redes sociais, integrando hardware e software.

Óculos inteligentes Ray-Ban Meta de 2ª geração em um evento da Meta Platforms em San Francisco, Califórnia, EUA, em 18 de setembro de 2023. (Foto: David Paul Morris | Bloomberg | Getty Images)

Óculos inteligentes Ray-Ban Meta de 2ª geração em um evento da Meta Platforms em San Francisco, Califórnia, EUA, em 18 de setembro de 2023. (Foto: David Paul Morris | Bloomberg | Getty Images)

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Desde o lançamento das Ray-Ban Meta, em 2023, a Meta Platforms já vendeu mais de 2 milhões de unidades, segundo o CEO Mark Zuckerberg. Durante uma chamada com investidores, ele destacou que as vendas estão acelerando e que a empresa ainda está aprendendo sobre o potencial a longo prazo do produto. As smart glasses, que permitem interações por meio de perguntas sobre o ambiente, têm preços que variam entre R$ 299 e R$ 379, dependendo de personalizações.

Apesar do sucesso inicial, as Ray-Ban Meta ainda enfrentam desafios para alcançar a adoção em massa. Chris Cox, diretor de produtos da Meta, mencionou que a empresa está focada em garantir a disponibilidade do produto. Embora a receita gerada pelas vendas de óculos seja significativa, ela ainda é pequena em comparação com os R$ 160,6 bilhões gerados pela publicidade nas redes sociais em 2023. A demanda por smart glasses, no entanto, está crescendo, com um aumento de 210% nas remessas globais em 2024, impulsionado pelo interesse nas Ray-Bans.

A Meta está se preparando para um futuro promissor no mercado de smart glasses, com a previsão de que a demanda continue a crescer. A empresa firmou um acordo de longo prazo com a EssilorLuxottica para desenvolver novos produtos ao longo da próxima década, com a meta de produzir 10 milhões de unidades anualmente até 2026. Zuckerberg acredita que as smart glasses podem se tornar uma plataforma de computação importante, semelhante ao que os smartphones representam hoje.

Analistas destacam que, embora a monetização das smart glasses ainda esteja distante, elas oferecem caminhos para a distribuição de serviços de inteligência artificial. A Meta busca expandir sua utilidade além das redes sociais, reduzindo a dependência do ecossistema iOS da Apple. Recentemente, a empresa apresentou a versão experimental Aria Gen 2, que visa avançar em pesquisa de IA e percepção de máquina, além de um protótipo de óculos de realidade aumentada chamado Orion, que representa a convergência entre suas tecnologias de realidade virtual e as smart glasses.

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