A Niantic confirmou a venda de seus negócios de jogos, incluindo o popular Pokémon GO, para a Scopely Inc., uma empresa norte-americana controlada pelo Savvy Games Group, da Arábia Saudita. O acordo, que totaliza US$ 3,85 bilhões, inclui um investimento de US$ 3,5 bilhões da Savvy e Scopely, além de US$ 350 milhões da própria […]
A Niantic confirmou a venda de seus negócios de jogos, incluindo o popular Pokémon GO, para a Scopely Inc., uma empresa norte-americana controlada pelo Savvy Games Group, da Arábia Saudita. O acordo, que totaliza US$ 3,85 bilhões, inclui um investimento de US$ 3,5 bilhões da Savvy e Scopely, além de US$ 350 milhões da própria Niantic. Com isso, a Scopely agora detém títulos como Monster Hunter Now e Ingress, e garantiu que não interromperá o desenvolvimento dos jogos adquiridos.
Em comunicado, o CEO da Niantic, John Hanke, expressou confiança na nova parceria, afirmando que a Scopely tem a experiência necessária para garantir o suporte a longo prazo dos jogos, permitindo que sejam considerados “jogos para sempre”. A Niantic também anunciou a criação da Niantic Spatial, uma nova subdivisão focada em inteligência artificial geoespacial, com um investimento total de US$ 250 milhões, sendo US$ 50 milhões provenientes da Scopely.
Lançado em 2016, Pokémon GO continua a ser um dos jogos móveis mais lucrativos, com cerca de 30 milhões de jogadores ativos mensais. Apesar do sucesso, a Niantic enfrentou dificuldades em replicar o mesmo êxito com outros títulos, como Harry Potter: Wizards Unite, que foi descontinuado após três anos. A venda do negócio de jogos ainda depende de aprovação regulatória, mas representa um marco significativo na indústria de jogos.
A aquisição faz parte da estratégia da Arábia Saudita de expandir sua presença no setor de jogos, onde o Fundo de Investimento Público (PIF) já possui participações em grandes empresas como Nintendo e Electronic Arts. O Savvy Games Group, que comprou a Scopely por US$ 4,9 bilhões em 2023, busca transformar o país em um hub global de videogames, apesar das críticas relacionadas aos direitos humanos sob o governo saudita.
