Tecnologia

Barco brasileiro a hidrogênio verde será revelado na COP30 em Belém

Brasil apresentará embarcação movida a hidrogênio verde na COP30 em novembro. Projeto envolve investimento de R$ 150 milhões e duas embarcações inovadoras. Explorer H1 e H2 servirão como laboratórios flutuantes para educação ambiental. Tecnologia da empresa chinesa GWM garante eficiência energética superior a 60%. Iniciativa visa descarbonizar transporte marítimo e estimular soluções sustentáveis.

Projeto da primeira embarcação nacional movida a hidrogênio verde, que vai operar de forma 100% sustentável (Foto: Divulgação)

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A primeira embarcação nacional movida a hidrogênio verde será apresentada na COP30, em Belém, em novembro de 2024. O projeto, que envolve um investimento de R$ 150 milhões, visa a descarbonização do transporte marítimo, operando de forma totalmente sustentável. A iniciativa inclui duas embarcações, Explorer H1 e H2, com a primeira sendo revelada na conferência. Desenvolvido pela JAQ Apoio Marítimo e pelo Parque Tecnológico Itaipu, o projeto utiliza tecnologia da empresa chinesa GWM.

Os trabalhos começaram em maio de 2024 e devem ser finalizados em dois anos. A Explorer H1, com 36 metros, está em adaptação no Estaleiro INACE, em Fortaleza, enquanto a Explorer H2, de 50 metros, está sendo construída no Estaleiro do Arpoador, no Guarujá. Ambas as embarcações terão um papel importante na pesquisa e educação ambiental, atuando como laboratórios flutuantes para conscientização sobre a preservação dos biomas brasileiros.

O uso de hidrogênio verde é uma alternativa promissora, pois não emite gases de efeito estufa durante sua conversão em energia, ao contrário dos combustíveis fósseis. A eficiência da embarcação movida a hidrogênio varia entre 48% e 62%, superando os 30% de um motor a combustão. Daniel Cantane, gerente do Centro de Tecnologias de Hidrogênio do Itaipu Parquetec, destaca os desafios tecnológicos envolvidos no desenvolvimento do sistema de abastecimento e integração de energia.

Ernani Paciornik, chairman da JAQ, enfatiza que o projeto não apenas promove a descarbonização, mas também busca demonstrar a viabilidade do hidrogênio verde no setor náutico. As embarcações poderão ser utilizadas futuramente para transporte de pessoas e resíduos sólidos urbanos, ampliando suas aplicações em sustentabilidade e inovação tecnológica.

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