Cultura

Hawai‘i Triennial 2025 destaca a arte como meio de cura e reflexão sobre a Indigeneidade

Noelle M.K.Y. Kahanu, cocuradora da Hawai‘i Triennial 2025, destaca a arte como ferramenta de cura e a importância da restituição cultural.

Retrato de Noelle M.K.Y. Kahanu. Foto Brandyn Liu/Courtesy Hawai’i Contemporary (Foto: Brandyn Liu/Courtesy Hawai’i Contemporary)

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Noelle M.K.Y. Kahanu é a cocuradora da edição de 2025 da Hawai‘i Triennial, que ocorre em todo o estado até 4 de maio. Em sua curadoria, ela aborda a Indigeneidade e o papel dos artistas como agentes de cura, destacando a necessidade de reconhecer as diferenças culturais e a transformação das relações com museus, especialmente em relação à restituição de artefatos culturais.

A artista Sonya Kelliher-Combs explora em suas obras a questão do suicídio nas comunidades nativas do Alasca. Sua série "Idiot Strings" utiliza cordas que evocam formas corporais, simbolizando a presença contínua de pessoas e suas legados. Já Rocky Jensen, artista nativo havaiano falecido em 2023, buscou criar uma nova linguagem visual para os nativos havaianos através de sua organização Hale Naua III, estabelecida em mil novecentos e setenta e cinco.

Kahanu também menciona o conceito de pewa, um remendo que não apenas cura, mas embeleza objetos danificados, simbolizando a importância de reconhecer e consertar as fraturas sociais. Ela relaciona essa ideia com o trabalho dos artistas, que abordam a dor e a injustiça por meio da arte, promovendo a cura de fissuras sociais.

A discussão sobre a restituição de cultura material e restos humanos é complexa. Kahanu critica o modelo legal dos Estados Unidos, que, embora busque a repatriação, não é transformador. Ela cita o exemplo do manto que foi devolvido ao Havai pelo Museu de Nova Zelândia Te Papa Tongarewa, ressaltando a importância de ver os museus como estações de passagem, e não como destinos finais.

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