São Paulo se prepara para a ArPa Feira de Arte, que promete ampliar o mercado de arte em 2025

São Paulo se despediu da SP-Arte e já se prepara para a ArPa Feira de Arte, que ocorrerá de 28 de maio a 1º de junho de 2025, no Pacaembu. Este ano, a feira apresenta uma ampliação significativa na área expositiva, refletindo o crescimento do mercado de arte, que se recupera da pandemia com uma média de 20% ao ano. Em 2023, o setor movimentou R$ 2,9 bilhões, um aumento de 21% em relação ao ano anterior, impulsionado pela digitalização e vendas online.

A ArPa, criada em 2022, rapidamente se consolidou no calendário latino-americano, atraindo um público crescente. Em 2024, a feira recebeu 13 mil visitantes, e a expectativa é que esse número aumente com a nova estrutura, que inclui o ginásio poliesportivo recém-restaurado. O setor UNI, com curadoria da colombiana Ana Sokoloff, será dedicado a projetos solos, permitindo uma experiência mais aprofundada.

Um dos destaques da ArPa é a curadoria mais rigorosa, que oferece uma visão mais completa das obras de cada artista, beneficiando tanto colecionadores experientes quanto iniciantes. Camilla Barella, diretora e fundadora da feira, enfatiza que a seleção das galerias é feita com critérios rigorosos, buscando aqueles que realmente constroem o mercado. Nesta edição, quase metade das galerias é dirigida por mulheres, refletindo a diversidade do setor.

A ArPa busca atrair um público variado, com obras que vão de R$ 800,00 a R$ 1 milhão, mostrando que o colecionismo pode ser acessível. Camilla destaca que a feira tem a missão de desmistificar a compra de arte, tornando-a mais próxima do público. A diversidade de preços e a variedade de artistas confirmados, incluindo 38 mulheres e pessoas não binárias, reforçam o compromisso da feira com a inclusão e a representatividade no mercado de arte brasileiro.