Cultura

Jostein Gaarder reflete sobre a crise ambiental em nova obra e sua responsabilidade ética com o futuro

Jostein Gaarder reflete sobre a responsabilidade ética da geração atual em "Nós que Estamos Aqui Agora", abordando a crise ambiental e a interconexão entre ciência e filosofia.

O escritor e professor de filosofia norueguês Jostein Gaarder, autor de "O Mundo de Sofia" (Foto: Celina Øier/Divulgação)

O escritor e professor de filosofia norueguês Jostein Gaarder, autor de "O Mundo de Sofia" (Foto: Celina Øier/Divulgação)

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Jostein Gaarder lança livro sobre crise ambiental e legado ético

O renomado escritor norueguês Jostein Gaarder, autor do best-seller “O Mundo de Sofia”, lança “Nós que Estamos Aqui Agora”, obra que aborda a responsabilidade da geração atual diante da crise ambiental. O livro explora temas como amor, amizade e a consciência, além de refletir sobre a interconexão entre ciência e filosofia.

Gaarder revelou que percebeu uma lacuna em “O Mundo de Sofia” ao notar a ausência de discussões sobre a preservação da vida na Terra. Essa constatação o motivou a escrever a nova obra, estruturada como uma carta aos seus quatro netos, nascidos neste século.

O autor argumenta que solucionar a crise ambiental é uma responsabilidade ética, tanto em relação às futuras gerações quanto ao planeta. Ele também explora a existência de vida em outros planetos e os avanços científicos recentes. Gaarder enfatiza que não podemos esperar uma vida próspera sem questionar o que define uma vida próspera.

Em “Nós que Estamos Aqui Agora”, o escritor ressalta a importância de repensar a relação entre filosofia e ciência. Ele observa que muitas questões filosóficas históricas agora são debatidas por cientistas, como a natureza da consciência. No entanto, ele defende que algumas perguntas devem permanecer abertas, como o que é o amor e como construir uma sociedade justa.

Gaarder também aborda o impacto da tecnologia, especialmente a inteligência artificial (IA). Embora reconheça o potencial da IA, ele expressa ceticismo em relação à possibilidade de máquinas desenvolverem consciência genuína. O autor alerta para o risco de nos tornarmos excessivamente dependentes da tecnologia, perdendo a curiosidade e a capacidade de reflexão.

O escritor defende que o pessimismo é uma forma de preguiça, mas também adverte contra o otimismo ingênuo. Ele propõe a esperança como uma alternativa, uma força que exige luta e engajamento. Gaarder acredita que a questão ambiental ainda é a maior ameaça que enfrentamos, mas ressalta a importância de temas como a democracia e a IA.

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