24 de abr 2025
"Revista October completa 50 anos com obras que desafiam a arte contemporânea"
Revista October completa 50 anos e destaca cinco obras que refletem sua crítica ao jornalismo pictórico e à arte contemporânea.
Foto de um grupo de pessoas reunidas em um evento comunitário. (Foto: Arquivo pessoal)
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A revista October, fundada em 1976 por Rosalind E. Krauss, Annette Michelson e Jeremy Gilbert-Rolfe, celebra seu 50º aniversário. O periódico se destaca por criticar o jornalismo pictórico e investigar as relações entre arte e sociedade.
Para marcar a data, cinco obras significativas são ressaltadas, refletindo as diretrizes fundacionais da revista. Entre elas, destaca-se The Optical Unconscious, de Krauss, que desafia as noções de originalidade do modernismo. A autora argumenta que as pinturas de Jackson Pollock foram criadas em um estado de horizontalidade, questionando a pureza dos meios artísticos.
Annette Michelson também é lembrada por sua contribuição ao diálogo entre cinema e arte. Seu trabalho sobre cineastas soviéticos, como Sergei Eisenstein, é fundamental para entender a relação entre experimentação técnica e política revolucionária. Seu ensaio sobre Man with a Movie Camera (1929) é um exemplo de como o cinema pode transformar a consciência social.
Outro destaque é Benjamin H.D. Buchloh, que explora a teoria crítica e a relação entre arte e economia. Sua antologia Formalism and Historicity discute a co-optação do avant-garde por instituições e o papel da arte na política.
Douglas Crimp liderou uma edição especial sobre a epidemia de AIDS em 1987, que se tornou um marco na teoria queer. O livro resultante é uma expressão de ativismo e identidade política, unindo teoria e prática.
Por fim, Carrie Lambert-Beatty trouxe uma nova perspectiva sobre a coreógrafa Yvonne Rainer em 2010. Sua obra Being Watched analisa a intersecção entre dança, cinema e a experiência do corpo na era da mídia. Essas publicações reafirmam a relevância da October no debate contemporâneo sobre arte e sociedade.
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