Cultura

Centro Pompidou destaca artistas negros na exposição 'Paris Noir' sobre resistência e arte

Exposição "Paris Noir" no Centre Pompidou revela 150 artistas negros, destacando suas contribuições e desafios na arte francesa.

Georges Coran, Délire et paix, 1954. Foto Claude Coran/©Georges Coran/Centre Pompidou, Musée national d’art moderne, Paris (Foto: Claude Coran/©Georges Coran/Centre Pompidou, Musée national d’art moderne, Paris)

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O Centre Pompidou, em Paris, apresenta a exposição "Paris Noir", que destaca 150 artistas negros pouco reconhecidos, incluindo Georges Coran. A mostra, que ficará em cartaz até 30 de junho, busca corrigir a falta de visibilidade histórica e valorizar as contribuições desses artistas.

A obra Délire et paix (1954), de Coran, é um dos destaques da exposição. A filha do artista, Claude Coran, expressou sua emoção ao ver a obra em um espaço tão significativo. A exposição reúne cerca de 350 obras, incluindo esculturas, pinturas, filmes e fotografias, e explora temas como abstrações afro-atlânticas e ativismo anticolonial.

"Paris Noir" é a primeira grande exposição em um museu francês que examina a arte de artistas de ascendência africana no período pós-guerra. A mostra também conecta esses artistas a figuras intelectuais como Édouard Glissant e James Baldwin, destacando a rica intersecção entre arte e política.

A curadora Alicia Knock comentou sobre os desafios enfrentados para realizar a exposição, que recebeu apoio financeiro de fundações dos Estados Unidos. A mostra é vista como uma declaração política em um país que, em geral, evita discutir questões raciais.

Além disso, o Pompidou criou um fundo para adquirir obras da exposição, já incluindo 40 peças em sua coleção permanente. A artista Valérie John apresentou uma instalação multimídia que reflete sobre a experiência da diáspora e o impacto do racismo.

A exposição também gerou debates sobre a categorização racial dos artistas, mas muitos concordam que é essencial destacar suas contribuições. A artista Afi Nayo enfatizou a importância de não ser rotulada apenas como artista africana, enquanto Zaituna Kala alertou que a exposição deve se alinhar com as questões contemporâneas da arte.

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