Cultura

Holly Hughes e artistas enfrentam nova onda de censura e desfinanciamento nos EUA

Censura e desfinanciamento marcam o retorno de Holly Hughes ao cenário artístico, ecoando tensões culturais da era Trump.

Um retrato de Donald Trump entre os de Laura Bush e Hillary Clinton, ex-primeiras damas, na Casa Branca. (Foto: SHAWN THEW/EFE)

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Holly Hughes, artista americana, enfrenta novamente a censura, desta vez sob a administração de Donald Trump. O National Endowment for the Arts (NEA) anunciou que seguirá restrições que afetam a diversidade e inclusão, gerando protestos entre artistas.

Nos anos 90, Hughes já havia sido alvo de censura quando o NEA negou financiamento a projetos que abordavam temas como violência sexual e AIDS. Na época, o diretor do NEA, John Frohnmayer, utilizou a "cláusula de decência" para justificar a decisão, alegando que as obras eram ofensivas. Apesar de vencer a batalha judicial, a artista sofreu com uma intensa campanha de difamação.

Atualmente, quatrocentos e sessenta e três artistas, incluindo Hughes, assinaram uma carta de protesto ao NEA, esperando uma resposta formal. As novas diretrizes de Trump proíbem o uso de fundos federais para programas que promovam diversidade e igualdade, além de restringir a discussão sobre ideologia de gênero.

Cancelamentos e Demissões

O Centro John F. Kennedy para as Artes Escênicas também passou por mudanças drásticas, incluindo demissões e cancelamentos de produções. O Art Museum of the Americas, em Washington D.C., anunciou o cancelamento de exposições sobre artistas afro-americanos e ativismo LGBTQIA+ no Caribe.

Além disso, a rede de museus Smithsonian enfrenta uma "limpeza ideológica". Trump publicou um decreto que critica movimentos revisionistas e antirracistas, considerando-os uma ameaça à história americana. Essa postura resulta em um ataque à liberdade artística, com o fechamento de exposições e a desfinanciamento de instituições culturais.

A escritora Annie Doren criou uma planilha que lista mais de quinhentos e cinquenta projetos e centros que perderam apoio do NEA. A censura não é uma novidade, mas a resposta criativa dos artistas tende a intensificar-se, desafiando as imposições e propondo novas narrativas.

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