Distrito Federal

Execuções públicas no DF revelam a brutalidade do crime organizado em ascensão

O crime organizado no Distrito Federal intensificou a violência física, mesmo com a migração para atividades digitais. Execuções brutais, como a de Samuel Soares Marques, de 14 anos, revelam a crueldade crescente dos grupos. A Gangue do Rolex, especializada em roubos, desafia as autoridades com ações audaciosas na capital. Execuções públicas servem como demonstração de poder e controle das facções sobre a comunidade. A escalada da violência e a falta de colaboração da população dificultam investigações e segurança.

"As execuções, na maioria das vezes premeditadas, ocorrem em plena luz do dia. (Foto: kleber sales)"

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A migração do crime organizado para o ambiente digital não diminuiu a brutalidade das ações dos grupos criminosos, que continuam a realizar execuções públicas para demonstrar poder e intimidar rivais. Nos últimos 100 dias, o Distrito Federal registrou pelo menos seis assassinatos, resultando na morte de sete pessoas, incluindo um adolescente de 14 anos. As execuções, frequentemente premeditadas, ocorrem em locais públicos e em plena luz do dia, como no caso de Samuel Soares Marques, que foi brutalmente assassinado por membros do Comboio do Cão (CDC) em janeiro.

Samuel, envolvido com o tráfico de drogas, teria desviado dinheiro da facção, o que motivou sua execução. Dois homens foram detidos, e um deles confessou o crime, alegando que interveio em uma briga. O uso de facões e a forma cruel do assassinato fogem do padrão habitual da facção, que normalmente utiliza armas de fogo. Essa mudança de modus operandi pode ser vista como uma forma de punição e um aviso para outros membros e rivais.

A violência também se manifestou em outros casos, como o assassinato de Paulo Vítor da Silva, que foi filmado enquanto era executado em sua casa, e o duplo homicídio de um casal em Planaltina, onde os criminosos colocaram as crianças das vítimas em um quarto antes de cometer o crime. O delegado Veluziano de Castro destacou o medo da comunidade como um obstáculo para a colaboração com a polícia, mesmo com a redução geral das taxas de homicídio na região.

Além disso, quadrilhas especializadas em roubos, como a Gangue do Rolex, têm migrado para o DF, atraídas pelo alto poder aquisitivo da região. A polícia identificou um esquema sofisticado operado por criminosos de São Paulo, que contavam com apoio local para realizar assaltos a mão armada. O delegado Renato Fayão alertou sobre o potencial de escalada da violência, evidenciado por um ataque armado a um caminhão de drogas, que resultou na morte de um vigilante e na prisão de quatro suspeitos.

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