14 de mai 2025
Monastério de Simonos Petra acolhe diversidade de nacionalidades em busca espiritual
Monastério Simonos Petra, em Monte Athos, destaca se pela diversidade de monges de várias nacionalidades, refletindo uma busca espiritual global.
Father Paisios é seguido por gatos enquanto caminha no Mosteiro Simonopetra, ou Simonos Petra, lar da comunidade autônoma masculina de Agion Oros, ou Monte Santo, na península de Monte Athos, no norte da Grécia, na segunda-feira, 14 de abril de 2025. (Foto: Thanassis Stavrakis)
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MOUNT ATHOS, Grécia — O mosteiro Simonos Petra, localizado na península de Mount Athos, destaca-se por sua diversidade, abrigando monges de várias nacionalidades, incluindo chineses, franceses e sírios. Este mosteiro é um dos vinte que compõem a comunidade monástica autônoma conhecida como Agion Oros, ou Montanha Sagrada, que tem sido um centro de monasticismo ortodoxo por mais de mil anos.
O abade Archimandrite Eliseos, que lidera Simonos Petra desde dois mil, afirma que “Mount Athos espiritualmente não tem fronteiras”. Ele destaca a missão do local de unir pessoas em coexistência pacífica, promovendo relacionamentos verdadeiros e amorosos. A presença de monges de diferentes países não é novidade, mas Simonos Petra abriga a maior variedade de nacionalidades.
Entre os monges, está o padre Isaiah, de cinquenta anos, que nasceu no Vietnã e cresceu na Suíça. Ele chegou ao mosteiro em dois mil e seis, buscando respostas para o significado da vida. “Foi uma busca profunda pela vida espiritual”, diz. O padre Makarios, de setenta e três anos, originário da França, também encontrou em Simonos Petra um espaço de acolhimento após sua busca por verdade e tradição, iniciada em meio aos tumultos de mil novecentos e sessenta e oito em Paris.
Comunidade Diversificada
O mosteiro é um exemplo de como a espiritualidade transcende fronteiras. O padre Serafeim, de quarenta e seis anos, que é sírio-libanês, destaca que “a Montanha Sagrada é um lugar onde se encontra verdadeira paz espiritual”. A vida no mosteiro é marcada por orações e atividades diárias, como cultivo de alimentos e trabalhos manuais, mantendo tradições que perduram por séculos.
Simonos Petra, fundado no século XIII, é considerado uma maravilha da arquitetura bizantina. O mosteiro, que já enfrentou três incêndios devastadores, continua a ser um símbolo de resiliência e acolhimento, recebendo visitantes masculinos de diversas crenças, embora a entrada de mulheres seja restrita. “Estamos abertos a todos que desejam visitar”, afirma Eliseos, enfatizando a inclusão e o respeito à diversidade espiritual.
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