25 de jan 2025
Metrô DF intensifica combate ao Aedes aegypti com borrifação de inseticida
A Secretaria de Saúde do DF aplicou 133 litros de inseticida em sete estações do Metrô. A técnica utilizada foi a borrifação residual intradomiciliar, segura para humanos e pets. A ação se estende até fevereiro, visando locais de grande circulação de pessoas. Desde janeiro de 2023, foram convocados 495 novos agentes de vigilância ambiental. O DF registrou 1.421 casos prováveis de dengue, uma redução de 95,4% em relação ao ano anterior.
A ação de borrifação de inseticida contra o Aedes aegypti ocorreu, neste sábado (25), nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112 (Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF)
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Neste sábado (25), sete estações do Metrô DF passaram por uma ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Seis agentes de vigilância ambiental aplicaram 133 litros de inseticida utilizando a técnica de borrifação residual intradomiciliar. Segundo Anderson Leocadio, chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, o produto cria uma camada protetora que afeta o mosquito ao pousar. A aplicação foi feita nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112.
A SES-DF planeja realizar a aplicação em todas as estações até o fim de fevereiro, sempre aos fins de semana. Além das estações, a Rodoviária do Plano Piloto e a Rodoviária Interestadual também receberam a borrifação. O servidor da SES-DF destacou que a ação visa proteger locais de grande circulação de pessoas, mas é fundamental manter os cuidados preventivos, como a eliminação de criadouros do mosquito.
Para intensificar o combate ao Aedes aegypti, a SES-DF implementou novas estratégias, incluindo a instalação de estações disseminadoras de larvicidas e armadilhas conhecidas como ovitrampas. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou o apoio do governador Ibaneis Rocha e mencionou que, desde janeiro do ano passado, foram convocados 495 novos agentes de vigilância ambiental para reforçar as ações.
O Aedes aegypti é um mosquito que se reproduz em água parada, tornando qualquer recipiente um potencial criadouro. Para prevenir a proliferação, recomenda-se eliminar focos de água parada, usar repelentes, proteger janelas e portas com telas e acompanhar campanhas de conscientização. O último boletim epidemiológico indicou 1.421 casos prováveis de dengue no DF, uma redução de 95,4% em relação ao mesmo período de 2024, que registrou 29.510 casos.
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