28 de jan 2025
Vigilância Ambiental intensifica ações contra a dengue no Plano Piloto e registra queda de casos
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) atuam no combate ao Aedes aegypti. Vistorias recentes resultaram em aplicação de larvicida biológico em áreas críticas. Redução de 95,4% nos casos de dengue em comparação ao ano anterior é destacada. Procuradoria Geral do DF busca prorrogar liminar para acessar imóveis abandonados. Especialistas alertam sobre a importância da conscientização e controle de criadouros.
Foto: Reprodução
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Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) realizaram vistorias na região central do Plano Piloto, nesta segunda-feira (27), para identificar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue e chikungunya. As inspeções ocorreram na Esplanada dos Ministérios, próximo ao Museu Nacional da República, e em áreas do Setor Bancário Sul e do Conic. O Avas Hugo Ayala destacou que essas ações são frequentes, especialmente durante a temporada de chuvas, e que um cronograma é elaborado para abranger o maior número de locais possível no Distrito Federal.
Os espelhos d'água entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional receberam aplicação do larvicida biológico Bacillus thuringienses israelensis (Bti), que tem ação residual de 15 semanas. A Avas Amanda Alves informou que os agentes retornam a cada 15 dias para monitorar a eficácia do tratamento. Ela também mencionou uma redução expressiva no número de casos, atribuída ao trabalho dos Avas e à conscientização da população, evitando cenários críticos como os do ano anterior.
Essas medidas fazem parte dos esforços da Secretaria de Saúde (SES-DF) para prevenir uma nova epidemia de dengue. Dados recentes indicam uma redução de 95,4% nos casos em comparação ao mesmo período do ano passado. A SES-DF registrou 1.421 casos prováveis entre 29 de dezembro e 18 de janeiro, enquanto no mesmo período de 2024 foram apenas 29.510. A maioria dos casos prováveis, 94,9%, corresponde a moradores do DF.
O infectologista André Bon ressaltou que a imunização em massa da população dificulta a circulação do vírus, embora haja risco de aumento de casos devido ao subtipo 3 da dengue, considerado mais virulento. Ele enfatizou a importância de medidas preventivas, como evitar água parada e usar repelentes adequados. O infectologista Julival Ribeiro também destacou a necessidade de conscientização e controle de criadouros, especialmente com a chegada das chuvas, que favorecem a reprodução do mosquito.
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