09 de abr 2025
Conectividade sináptica revela diversidade funcional entre tipos celulares inibitórios no córtex visual de camundongos
Pesquisadores revelam novas conexões entre subtipos de células inibitórias no córtex visual de camundongos, integrando dados morfológicos e sinápticos.
Foto: Reprodução
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Pesquisadores realizaram uma análise abrangente das células inibitórias no córtex visual de camundongos, integrando dados morfológicos e de conectividade sináptica. Utilizando a técnica de Patch-seq, foram identificados 28 tipos de células inibitórias, caracterizadas por suas propriedades morfológicas, eletrofisiológicas e transcriptômicas. No entanto, esses dados não incluíam informações sobre a conectividade sináptica, que foi obtida por meio de microscopia eletrônica em larga escala.
A nova pesquisa focou nas células Martinotti, que são positivas para somatostatina (Sst) e foram classificadas em subtipos com base em suas características morfológicas. Os resultados mostraram que essas células possuem padrões de conectividade sináptica distintos, com variações significativas na mielinização dos axônios e na quantidade de sinapses formadas. Todas as células Martinotti analisadas foram previstas como pertencentes a tipos MET (morfologia, eletrofisiologia e transcriptômica) Sst, com diferenças notáveis em suas características de conectividade.
Os pesquisadores descobriram que as células Sst MET-8 formam um número significativamente maior de sinapses em comparação com as Sst MET-4 e Sst MET-6. Além disso, as células MET-8 apresentaram uma densidade de sinapses quase duas vezes maior do que as outras, sugerindo um papel funcional distinto na regulação da atividade neural. A análise também revelou que as células Martinotti têm preferências específicas ao formar sinapses com diferentes tipos de neurônios excitatórios, destacando a complexidade da conectividade inibitória no córtex visual.
Esses achados contribuem para uma compreensão mais profunda da função dos circuitos neurais, evidenciando como as características morfológicas podem ser utilizadas para prever a identidade e a conectividade de diferentes tipos de células inibitórias. Essa abordagem integrativa pode facilitar futuras investigações sobre a dinâmica dos circuitos corticais e suas implicações em processos cognitivos e comportamentais.
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